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Mau tempo. Empresários de Odivelas podem participar prejuízos à Câmara

Os empresários de Odivelas, distrito de Lisboa, afetados pelas cheias provocadas pelo mau tempo podem dar conhecimento dos prejuízos ao município, através do gabinete de atendimento, disponível na terça e quarta-feira, no Pavilhão Multiusos, informou hoje a Câmara Municipal.

Mau tempo. Empresários de Odivelas podem participar prejuízos à Câmara
Notícias ao Minuto

16:44 - 26/12/22 por Lusa

País Mau tempo

"O Gabinete de Atendimento a Empresários, criado pela Câmara Municipal de Odivelas na sequência das cheias provocadas pelo mau tempo que assolou o concelho, funcionará nos dias 27 e 28 de dezembro no Pavilhão Multiusos de Odivelas, entre as 14:00 e as 17:30", indicou a autarquia, numa publicação na sua página na rede social Facebook.

De acordo com a Câmara Municipal de Odivelas, presidida por Hugo Martins (PS), a iniciativa pretende "apurar os prejuízos do tecido empresarial odivelense e prestar, simultaneamente, os devidos esclarecimentos aos empresários".

Os empresários poderão também contactar os serviços da autarquia através do número de telefone 219 320 930 ou do 'e-mail' atividadeseconomicas@cm-odivelas.pt.

O Gabinete de Atendimento a Empresários começou a trabalhar na quarta-feira, 21 de dezembro, com a presença do presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Hugo Martins (PS), da vereadora do Desenvolvimento Económico, Mónica Vilarinho (PS), e do presidente da União das Freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto, Rogério Breia (PS).

O primeiro serviço de atendimento aos empresários decorreu na Casa da Cultura da Póvoa de Santo Adrião, até ao final da tarde de quinta-feira, 22 de dezembro, com a informação prévia de que voltaria a ser disponibilizado novamente na próxima terça e quarta-feira, nos dias 27 e 28 de dezembro, no Pavilhão Multiusos de Odivelas.

Na passada segunda-feira, 19 de dezembro, o presidente da Câmara de Odivelas estimou que os prejuízos provocados pelo mau tempo no concelho seriam superiores a seis milhões de euros, assegurando a existência de apoios municipais para responder às necessidades.

Entre os danos registados por famílias e empresas e ao nível das infraestruturas públicas, o presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Hugo Martins (PS), referiu, em declarações à agência Lusa, uma "estimativa entre os seis e os sete milhões de euros de prejuízos".

O Governo já tinha anunciado que ia apoiar os municípios afetados pelo mau tempo deste mês, devendo as autarquias fazer o levantamento dos prejuízos até, no máximo, 15 de janeiro.

Em Odivelas (distrito de Lisboa), a freguesia da Póvoa de Santo Adrião-Olival Basto foi o local mais afetado, com a chuva forte e o transbordo da ribeira de Odivelas a inundar as zonas envolventes da Estrada Nacional 8 (que liga Odivelas e Loures) nas noites de 07 e 13 de dezembro.

No total, foram identificadas 62 famílias a necessitar de ajuda do Fundo de Auxílio Social de Emergência do Município, um "apoio direto às pessoas" em despesas como alimentação, medicamentos, óculos, livros escolares e faturas de água, eletricidade e gás, informou Hugo Martins.

Por isso, a autarquia decidiu criar um fundo municipal de 1,2 milhões de euros para "fazer face aos danos e prejuízos causados nas pessoas, empresas e movimento associativo", destacando-se neste último caso as perdas registadas na Santa Casa da Misericórdia da Póvoa e no clube União Desportiva e Recreativa de Santa Maria.

Depois de contactar com 92 empresas no concelho, o município vai disponibilizar um "atendimento personalizado" na Casa da Cultura, na Póvoa de Santo Adrião, nos dias 21 e 22 de dezembro, assim como no Pavilhão Multiúsos de Odivelas, nos dias 27 e 28 de dezembro.

"Temos feito um atendimento personalizado com as pessoas. Vamos fazê-lo agora também com as nossas empresas", explicou Hugo Martins, acrescentando que "mais de 90% dos negócios do comércio local já estão reabertos".

Vários distritos do continente, em particular Lisboa, Setúbal e Portalegre, foram afetados por chuvas fortes este mês, com grandes inundações, dezenas de desalojados e prejuízos de milhões de euros.

Leia Também: Mau tempo. Lisboa aprova protocolo de 2,26 milhões para apoiar famílias

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