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Perda de poder de compra? "Governo ao lado dos super ricos", diz BE

Um cabaz de Natal custa mais 38 euros do que o início do ano.

Perda de poder de compra? "Governo ao lado dos super ricos", diz BE
Notícias ao Minuto

11:38 - 23/12/22 por Notícias ao Minuto

Política cabaz alimentar

O líder parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) comentou, esta sexta-feira, a notícia de que um cabaz de Natal encareceu desde o início do ano 23,5%, de acordo com dados revelados pela DECO Proteste.

"Ano de super lucros à custo do empobrecimento geral de quem trabalha", escreveu Pedro Filipe Soares numa publicação partilhada no Twitter.

"A perda de poder de compra não é uma inevitabilidade, é a escolha de um governo que se coloca ao lado dos super ricos", continuou o deputado.

O bloquista considerou ainda que o próximo será de "muitas lutas" por forma a vencer "injustiças" - como a diminuição do poder de compra.

Tal como a Associação portuguesa para a Defesa do Consumidor explicou, na semana passada, a 5 de janeiro deste ano, os consumidores pagavam 38,03 euros pelos mesmos produtos, ou seja, menos 8,93 euros do que se paga a 14 de dezembro.  

Para além da subida da inflação e do consequente aumento dos preços dos bens alimentares, o tema voltou esta semana para cima da mesa, depois de a ASAE ter revelado à CNN que instaurou nos últimos meses 26 processos-crime pela prática de especulação de preços em bens alimentares como massas, cereais, leite, ovos, carne e atum em supermercados - que colocavam preços nas prateleiras diferentes do que aqueles que registavam na caixa. A prática já foi criticada por muitos, inclusive pelo ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos, que diz que as autoridades devem também divulgar os nomes das superfícies que cometem estas ações.

Também a guerra na Ucrânia é um fator de análise para a a DECO Proteste, uma vez que, de acordo com os dados mais recentes um cabaz de alimentos essenciais custa agora 218,94 euros, tendo cerca de 35 euros desde que a invasão das tropas russas começou, a 24 de fevereiro.

Leia Também: Preços alterados nos hiper? Ex-ministro defende que se divulguem nomes 

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