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UACS disponível para apoiar comerciantes de Lisboa

A União de Associações de Comércio e Serviços (UACS) assegurou esta quarta-feira que está disponível para receber os inventários dos prejuízos causados pelas cheias na região de Lisboa e apoiar os comerciantes junto das entidades governamentais e autarquias.

UACS disponível para apoiar comerciantes de Lisboa
Notícias ao Minuto

12:13 - 14/12/22 por Lusa

País Mau tempo

Em comunicado, a união de associações da região de Lisboa e Vale do Tejo salienta que tem acompanhado "atentamente e com crescente preocupação" o impactos das cheias nos estabelecimentos comerciais, em particular na capital.

A UACS acrescenta que "a ausência de indemnizações aos empresários para cobrir os prejuízos decorrentes das inundações nos estabelecimentos comerciais deve ser tida em conta" e garante estar "disponível para receber os inventários dos prejuízos causados e lutar perante as entidades governamentais e autarquias pelo apoio aos empresários".

A união de associações frisa, por outro lado, que esta situação está a ocorrer durante a época natalícia, "que representa um dos pontos altos de estímulo ao comércio de Lisboa, por trazer um elevado número de visitantes e turistas a visitar a cidade", e refere que os prejuízos decorrentes das cheias vão impedir que os lojistas abram os seus estabelecimentos e tenham material disponível para venda.

A direção da UACS defende, por isso, que "as autoridades e entidades competentes devem antecipar os fenómenos de catástrofes naturais na cidade, pois se na apólice dos seguros não existir cobertura deste tipo de acidentes, os empresários não recebem qualquer indemnização de apoio".

A União de Associações de Comércio e Serviços reforça, na mesma nota, a disponibilidade "para encontrar mecanismos de apoio aos empresários, de forma a salvaguardar e preservar a dinâmica comercial dos estabelecimentos".

A chuva intensa e persistente que caiu na terça-feira de madrugada causou centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

O mau tempo levou também ao corte e condicionamento de estradas e linhas ferroviárias.

Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.

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