Objetivo é "repovoar". Milhares de sargos libertados na Ria Formosa
Iniciativa foi agendada para um período que antecede o arrefecimento das águas da costa portuguesa.
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País Mar
Um grupo de investigadores da Estação Piloto de Piscicultura de Olhão (EPPO) do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), no dia 10 de novembro, libertou milhares de exemplares de sargos, produzidos em aquacultura, "com o objetivo de repovoar e aumentar os stocks existentes na Ria Formosa".
Segundo informa uma nota publicada no site do instituto meteorológico, a iniciativa foi agendada para um período que antecede o arrefecimento das águas da costa portuguesa, "caraterístico do período de inverno que se aproxima".
Em causa estava uma iniciativa que contou com a colaboração da empresa Tunipex e na qual, segundo os investigadores, foram libertados "600 sargos-legítimo (Diplodus sargus) e 1.800 sargos-veado (Diplodus cervinus) de aproximadamente 50 gramas, junto aos sistemas de recifes artificiais da zona da APPA (Área Piloto de Produção Aquícola) da Armona".
Esta é uma zona com restrições à navegação, "pelo que apresenta condições perfeitas para a adaptação dos indivíduos e a sua integração no recrutamento natural das espécies", explica a mesma nota.
"Em paralelo, foram ainda libertados mais 1.300 indivíduos (1.000 sargos-legítimo e 300 sargos-veado) no interior da Ria Formosa", informaram ainda os investigadores.
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