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AR lamenta morte de Cunha Telles e artista plástico Francisco Laranjo

A Assembleia da República aprovou hoje por unanimidade dois votos de pesar apresentados pela morte do produtor e realizador António da Cunha Telles e do artista plástico Francisco Laranjo.

AR lamenta morte de Cunha Telles e artista plástico Francisco Laranjo
Notícias ao Minuto

13:50 - 02/12/22 por Lusa

País Governo

O projeto referente a António da Cunha Telles, apresentado pelo Chega, salienta que o realizador "foi um dos maiores nomes do Cinema Novo português na década de 60" e lembra-o como "um dos grandes nomes do cinema português", transmitindo "as mais profundas condolências aos seus familiares e amigos".

"São centenas de produções a que o nome de António da Cunha Telles está associado, mas de salientar o facto de ter sido produtor associado não creditado de 'Belle Epoque -- A Bela Época' (1992), de Fernando Trueba, e vencedor do óscar de Melhor Filme Estrangeiro", lê-se no projeto.

António da Cunha Telles, um dos nomes indissociáveis do Cinema Novo português nos anos de 1960, morreu no passado dia 23 de novembro aos 87 anos, em Lisboa. Era membro honorário da Academia Portuguesa de Cinema e foi agraciado em 2018 pela Presidência da República com o grau de Grande-oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

Foi também aprovado um voto de pesar apresentado pelo PS, pela morte do artista plástico Francisco Laranjo, que morreu no passado dia 16 de novembro, aos 67 anos, no Porto.

Os socialistas recordam que Francisco Laranjo era "professor catedrático da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, diretor da mesma instituição e, desde julho de 2022, seu professor emérito".

"Senhor de diversas expressões artísticas -- escultura, cerâmica, vitral, - a pintura e o desenho foram as formas privilegiadas da sua criação que, nas palavras do artista, pressupunham um processo de envolvimento de todos os sentidos e de todas as capacidades de entendimento e intuição, implicando um olhar, simultaneamente para nós próprios e para todo o universo", lê-se no texto.

É destacado "o seu percurso ímpar enquanto artista plástico, professor universitário e diretor da Faculdade de Belas-Artes do Porto" e apresentadas "as mais sentidas condolências" à família e amigos.

Professor catedrático aposentado da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, Francisco Laranjo foi conferencista e docente convidado em diversas universidades, nomeadamente em Bilbao, Espanha, Manchester, Reino Unido, Paris, França, e em São Paulo, Brasil.

Desde 1979 expunha individual e coletivamente em Portugal e no estrangeiro, estando a sua obra representada em museus e coleções públicas tais como o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, no Museu Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, no Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves, no Porto, e no Museu Municipal de Tomar.

O plenário aprovou também hoje por unanimidade um outro voto de pesar pela morte do professor e economista Carlos Pimenta, apresentado pelo BE.

"No passado dia 19 de outubro faleceu Carlos José Gomes Pimenta. Tinha 74 anos. Economista, foi docente universitário no ISCEF (hoje ISEG/UL) e após 1975, na Faculdade de Economia do Porto (FEP)", é destacado no texto.

O BE salienta que Carlos Pimenta foi "associado fundador do Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF)" e ainda "o primeiro português a receber, em 2012, o prémio 'Outstanding Achievement in Outreach/Community Service' atribuído pela ACFE, a maior organização mundial de combate à fraude".

O texto realça que o professor foi pró-reitor da Universidade do Porto durante onze anos e autor de "vários materiais científicos, artigos em revistas, projetos de investigação e livros".

Leia Também: Cinemateca exibe no sábado o primeiro filme de António da Cunha Telles

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