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Costa diz-se "orgulhoso" por repor feriado. "Honremos a República"

O primeiro-ministro assinalou o Dia da Restauração da Independência com uma mensagem no Twitter.

Costa diz-se "orgulhoso" por repor feriado. "Honremos a República"
Notícias ao Minuto

10:27 - 01/12/22 por Hélio Carvalho

País Restauração da independência

O primeiro-ministro mostrou-se orgulhoso pela reposição do 1.º de Dezembro como feriado nacional, vincando a importância de homenagear a memória dos que lutaram e contribuíram para a nossa conquista".

Através do Twitter, António Costa diz que o Dia da Restauração da República é uma data "que evoca a afirmação da nossa Nação e da nossa soberania". 

Numa mensagem com uma crítica algo velada ao governo de Passos Coelho que, nos tempos da 'troika', eliminou quatro feriados (incluindo o 1.º de dezembro), Costa apelou para que "valorizemos a nossa história".

"A reposição do feriado do 1.º de Dezembro, pelo simbolismo da data, é uma das medidas de que mais me orgulho ter tomado enquanto primeiro-ministro", afirmou.

O feriado do 1.º de Dezembro foi um dos quatro feriados que foram abolidos em 2013 pelo governo liderado por Pedro Passos Coelho e pelo PSD. Além do Dia da Restauração da República, foi abolido o 5 de outubro, dia da Implantação da República, e dois feriados religiosos (o 1 de novembro, Dia de Todos os Santos, e o de Corpo de Deus, que celebra-se sempre na quinta-feira a seguir ao Domingo de Pentecostes, entre o final de maio e o final de junho).

Na altura, o governo argumentou que a economia beneficiaria da produtividade desses dias. No entanto, em 2016, quando o novo governo do PS (com o apoio do Bloco de Esquerda e do PCP) decidiu revogar a medida e trazer de volta os feriados, as principais centrais sindicais salientaram que a medida não criou qualquer riqueza extra significativa e serviu apenas para aumentar a desigualdade laboral.

O 1.º de Dezembro celebra o Dia da Restauração da Independência quando, em 1640, um grupo de conspiradores invadiram o Palácio Real no Terreiro do Paço e acabaram com o domínio castelhano filipino que durava desde 1580, aclamando D. João IV como rei.

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