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Marcelo conversou com tia de militar morta em praia da Póvoa de Varzim

Também o Ministério da Defesa Nacional e o Exército Português lamentaram a morte da jovem militar, de 20 anos, que ingressou no Exército em janeiro de 2019.

Marcelo conversou com tia de militar morta em praia da Póvoa de Varzim

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou, esta sexta-feira, a morte da primeiro-cabo Ani Muscuta Fonseca Dabó, cujo corpo foi encontrado esta tarde após ter sido arrastado por uma onda na praia da Lagoa, na Póvoa de Varzim.

Segundo uma nota, publicada no site da Presidência da República, o chefe de Estado “já falou ao telefone com uma tia” da jovem militar, de 20 anos.

“O Presidente da República lamenta o falecimento acidental de uma jovem militar no mar da Póvoa de Varzim. O Comandante Supremo das Forças Armadas, que já falou ao telefone com uma tia da malograda jovem, apresenta os seus sentidos pêsames aos seus familiares, amigos e camaradas, bem como ao Exército”, lê-se.

Também o Ministério da Defesa Nacional e o Exército Português lamentaram a morte da jovem, que ingressou no Exército em janeiro de 2019 e se encontrava a frequentar o curso de condutor militar de categoria B, na Escola de Serviços, na Póvoa de Varzim.

Segundo avançou esta manhã o capitão da Capitania do Porto da Póvoa de Varzim, Ferreira Teles, oito jovens "militares do exército que estavam em formação na Escola dos Serviços do Exército" foram apanhados pelas ondas na praia da Lagoa.

Segundo a autoridade, o alerta foi dado pelas 4h48 para um acidente na praia da Lagoa, "com oito jovens que terão ido molhar os pés e uma que estava desaparecida".

O Exército adiantou que os oito militares "saíram de um estabelecimento de diversão noturna, onde se deslocaram para convívio social, e decidiram ir até junto da linha de água da praia da Lagoa na Póvoa de Varzim", tendo sido arrastados por uma onda.

Sete das vítimas conseguiram regressar a terra, excetuando a jovem de 20 anos, cujo corpo foi encontrado esta tarde.

Os sete militares foram encaminhados para o Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim, onde, segundo fonte da unidade, deram entrada "com lesões musculares, hipotermia, num quadro traumático violento em termos emocionais, mas nenhum em risco de vida".

Até ao início da tarde, três das vítimas tinham sido transferidas para o Hospital Militar do Porto para "continuarem a ser vigiadas", três tinham recebido alta e uma permanecia em observação no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim.

Num ponto de situação feito pelas 13h15, o comandante local da Polícia Marítima considerou que "a tragédia podia ter sido maior, mas sobretudo evitada".

A Autoridade Marítima Nacional efetuou diversos avisos devido à agitação marítima e apelou aos "cidadãos [para] que tenham uma cultura de segurança, para evitar o risco. Estamos no inverno, o mar tem muita energia e qualquer passeio na praia, junto ao mar, pode ser fatal", alertou o responsável da Capitania da Póvoa de Varzim.

Sobre este incidente, Ferreira Teles informou que "será feito um inquérito e caberá ao Ministério Público mandar o órgão de policial criminal fazer as investigações".

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