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Três homens condenados a penas efetivas por tráfico de droga em Coimbra

Os dois principais suspeitos de um processo de tráfico de droga em Coimbra foram hoje condenados a seis anos de prisão efetiva e um outro a dois anos e seis meses, por ser reincidente, num caso que juntava 12 arguidos.

Três homens condenados a penas efetivas por tráfico de droga em Coimbra
Notícias ao Minuto

16:51 - 25/11/22 por Lusa

País Justiça

Dos restantes arguidos, dois foram absolvidos -- o Tribunal de Coimbra considerou que eram apenas consumidores - e sete foram condenados a penas suspensas entre um ano e seis meses e cinco anos, sujeitos a tratamento por adição, caso tal se mostre necessário, referiu hoje a juíza que presidiu ao coletivo.

O Ministério Público pedia ainda uma perda de vantagem de 600 mil euros para cada um dos dois principais arguidos, que estavam presos preventivamente, mas o Tribunal de Coimbra concluiu que não se poderia chegar àquele valor, que resultava de um cálculo simples de 3.000 euros por cada placa de um quilo de haxixe que alegadamente teria sido vendida todas as semanas entre janeiro de 2018 e novembro de 2021.

"A vantagem teria até de ser a diferença entre o valor da compra e depois o valor da venda", notou a juíza, que declarou apenas a favor do Estado todos os bens que foram apreendidos no processo.

Segundo o Ministério Público, um dos principais arguidos, com morada na Alta de Coimbra, vendia haxixe em grandes quantidades a outro, que o tratava por 'patrão'.

A investigação considerava que o 'patrão' vendia ao outro arguido apenas o que lhe restava "de uma porção maior que adquirira em circunstâncias não concretamente apuradas".

Na sua casa, foram encontradas mais de 3.000 doses de haxixe, no âmbito das buscas.

Já o outro arguido dividia e cortava as placas de haxixe e distribuía-o, vendendo-o a alguns dos arguidos presentes no processo, que depois também o revendiam em vários locais da Baixa de Coimbra.

O Ministério Público referiu que este arguido estabeleceu contactos ou vendeu haxixe a diversos consumidores pelo menos em 500 ocasiões entre janeiro de 2018 e novembro de 2021.

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