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Empresário agrícola pode perder casa após demissão de Miguel Alves

O ex-secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro estava a tratar do caso de Luís Dias.

Empresário agrícola pode perder casa após demissão de Miguel Alves

Luís Dias, o empresário agrícola que já fez três greves de fome junto ao Palácio de São Bento, em protesto contra a atuação do Estado no processo de financiamento da Quinta das Amoras, em Idanha-a-Nova, poderá perder a sua casa em breve.

A informação é dada pelo próprio no Twitter. "Enquanto esperamos pacientemente que o gabinete do primeiro-ministro marque a reunião para fazer o processo andar, há quem não seja paciente. Fui notificado que a minha casa vai ser vendida em breve. Eu sei que nestas coisas é comum perder-se 1 a 2 meses. Seria bom que se lembrassem que não podemos esperar mais", escreveu Luís Dias.

Depois de, em outubro, uma reunião com o ex-secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro Miguel Alves lhe ter aberto a janela da esperança, as portas voltaram-se a fechar com a demissão deste.

Em 11 de novembro, Luís Dias tinha uma nova reunião com o governante, acusado pelo Ministério Público do crime de prevaricação, que acabou adiada devido às circunstâncias. Apesar disso, o agricultor teve a garantia, por parte do gabinete de António Costa, que o processo não iria parar. Contudo, duas semanas depois do cancelamento do encontro, ainda não foi contactado.

Recorde-se que Luís Dias garante que a Quinta das Amoras, que tinha com a ex-mulher, foi alvo de várias falhas de financiamento, por parte do Estado, ao longo dos anos. O agricultor, em entrevista ao Notícias ao Minuto, acusou mesmo o atual secretário de Estado da Agricultura, Rui Martinho, de uma "responsabilidades no caso", quando era presidente do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP).

Leia Também: Agricultor culpa secretário de Estado de "prejuízos" na Quinta das Amoras

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