Foi no passado dia 18 de novembro, sexta-feira, que a Câmara Municipal de Lisboa, em conjunto com a Associação Nacional das Farmácias e com a Associação de Farmácias de Portugal, assinou os "protocolos que definem as condições de adesão dos utentes e das farmácias aderentes ao 'Plano Lisboa 65+'".
Numa nota, publicada no site da CM Lisboa, é explicado que "os protocolos prevêem ainda a realização em parceria de iniciativas de promoção da saúde".
"A operacionalização deste plano depende deste trabalho conjunto, um trabalho diário realizado em proximidade com as pessoas", foi dito pelo presidente da autarquia, Carlos Moedas.
Quando esta medida for aprovada e operacionalizada, os idosos - elegíveis para este plano - poderão dirigir-se às farmácias da cidade para "esclarecer as suas dúvidas, obter mais informação e aderir ao plano".
Recorde-se que o ‘Plano Lisboa 65+’ é para munícipes residentes recenseados em Lisboa, com idade igual ou superior a 65 anos, que poderá apoiar 130 mil lisboetas nesta faixa etária e prevê ajudas específicas para os 5.000 beneficiários do Complemento Solidário para Idosos, como óculos e próteses dentárias.
O plano de saúde gratuito para idosos abrange "serviços de teleconsulta de medicina geral e familiar, assistência médica ao domicílio em caso de necessidade assinalada e transporte em ambulância quando determinado pelo médico".
"No caso dos munícipes beneficiários do Complementos Solidário para Idosos, os serviços indicados no ponto anterior, bem como um conjunto de apoios reforçados, incluindo serviços de optometria com entrega de prótese oculares, consultas de higiene oral e colocação de próteses dentárias, o que incluirá a realização de diferentes tratamentos prévios que deverão variar em função da situação particular de cada utente", lê-se na proposta que Carlos Moedas.
O presidente da câmara quer que o plano de saúde entre em vigor a partir de 1 de janeiro de 2023, num investimento anual de 1,5 milhões de euros, ou seja, "4,5 milhões até ao fim deste mandato".
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