A mulher de 31 anos detida, na passada quinta-feira, dia 13 de outubro, por suspeitas de ter participado no tiroteio no Almada Fórum, ocorrido no mês de setembro, ficou sujeita às medidas de coação de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica e de proibição de contactos com vítimas e testemunhas.
Segundo anunciou, esta segunda-feira, a Procuradoria-Geral Regional de Lisboa, a mulher está “fortemente indiciada pela prática, em coautoria material, de dois crimes de homicídio tentado e de um crime de ofensa à integridade física qualificada e, ainda, em autoria material, de um crime de detenção de arma proibida e de um crime de ofensa à integridade física simples”.
O caso remonta ao passado dia 10 de setembro de 2022, no centro comercial Almada Fórum, depois da detida e do companheiro “terem trocado provocações com outro casal”.
“A arguida, para além de se ter envolvido em agressões, transportava uma pistola numa bolsa, a qual abriu, permitindo ao companheiro retirar a arma de fogo e com ela efetuar disparos que acabaram por ferir uma menor”, acrescentou a PGR.
Presente ao juiz de instrução criminal, a mulher ficou sujeita às medidas de coação de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica e de proibição de contactos com vítimas e testemunhas, para além do termo de identidade e residência.
A PGR acrescentou que “no âmbito deste mesmo inquérito foi já constituído outro arguido, o qual se encontra em prisão preventiva”. A investigação prossegue sob a direção do Ministério Público de Almada do DIAP da comarca de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.
A mulher foi detida na quinta-feira, mais de um mês depois do tiroteio. O incidente deixou uma menina de cinco anos ferida.
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