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Marcelo defende que Forças Armadas são insubstituíveis e não um "luxo"

O Presidente da República defendeu hoje que as Forças Armadas são insubstituíveis para construir a paz, papel que todos deveriam compreender, negando que estas sejam um "pergaminho do passado" ou um "luxo do presente".

Marcelo defende que Forças Armadas são insubstituíveis e não um "luxo"
Notícias ao Minuto

12:24 - 04/10/22 por Lusa

País Forças Armadas

Marcelo Rebelo de Sousa discursava na cerimónia de entrega das espadas aos novos oficiais do Exército, na Academia Militar, no destacamento da Amadora, em Lisboa.

Falando para os 39 novos oficiais do Exército, Marcelo salientou que a caminhada destes militares é iniciada "em tempo de guerra", que "não é apenas europeia mas é uma verdadeira guerra global".

"Tempo em que todos entendem, ou deviam entender como nunca, porque é que tão insubstituíveis são as Forças Armadas. Para fazerem a paz, para evitarem a guerra", defendeu.

O Comandante Supremo das Forças Armadas sublinhou que "de cada vez que cada mulher ou homem, por esse mundo fora, sente na sua pele a subida dos preços, o custo da energia, a situação dos bens alimentares, é impossível não entender que além de tudo o resto é a guerra que agrava as suas condições de vida".

"A urgência de construir a paz torna cada vez mais evidente o papel único das Forças Armadas. Elas não são um pergaminho do passado, elas não são um resquício da tradição, elas não são um luxo do presente. Elas não são um encargo dispensável do futuro", salientou.

O chefe de Estado destacou a importância das Forças Armadas para a construção da paz.

"Para evitarem as guerras, todas elas, e em particular as mais chocantes na violação dos princípios do Direito entre as nações. Para as travarem depois de desencadeadas, para construírem a paz, e ao mesmo tempo, para proporcionarem a sua experiência no contacto com o povo no território nacional, em especial em momentos de maiores provações, para tudo isso as Forças Armadas são insubstituíveis", vincou.

Momentos antes, numa pequena intervenção, o Chefe do Estado-Maior do Exército, general Nunes da Fonseca, afirmou que os novos oficiais dos quadros permanentes reafirmam ao Comandante Supremo das Forças Armadas "o profissionalismo, a dedicação, o saber e o rigor que irão colocar no cumprimento de todas as suas atribuições".

"O Exército congratula e endereça votos de venturas pessoais e profissionais a estes seus jovens oficiais na convicção de que saberão pautar-se permanentemente pelos mais nobres valores que lhes foram incutidos. Assim, contribuirão para o reforço da imagem pública das Forças Armadas e honrarão a condição de soldados de Portugal", sublinhou.

Depois das intervenções, e com muitos familiares e amigos a assistir à cerimónia, procedeu-se à bênção das espadas e à sua entrega, seguida do desfile das forças em parada.

Na cerimónia estiveram presentes, entre outras personalidades, o secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, em representação do executivo.

A entrega das Espadas aos oficiais é tradicionalmente feita quando os militares terminam o seu curso de formação e simboliza a autoridade conferida para a função de comando e liderança.

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