O Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) vai averiguar internamente o caso da morte de um homem britânico que morreu, em 2021, no Hospital Nélio Mendonça, no Funchal, revela o Jornal da Madeira.
A reação do SESARAM surge depois de o site MyLondon ter revelado que a família de Christopher Hayden-Delaney acha que a medicação administrada no hospital pode ter contribuído para a sua morte, apesar de a autópsia ter sido perentória no facto de o britânico ter morrido devido ao abuso de álcool.
Assim sendo, a acusação dos familiares de Chris será, segundo o SESARAM, “de imediato objeto de averiguação interna para cabal esclarecimento”.
Recorde-se que o site My London revelou ontem que a família de Chris ainda tem perguntas por responder depois de o britânico de 29 anos ter morrido no Hospital Nélio Mendonça, após vários dias em coma.
O homem terá sido encontrado “desorientado” pela polícia, no dia 25 de fevereiro de 2021, e transportado de ambulância para o hospital, onde entrou em coma. Já no dia 7 de março, acabou por morrer.
A autópsia ao corpo revelou que os níveis de álcool no sangue estavam dentro da “faixa tóxica”, o que terá levado o britânico a sofrer uma paragem cardiorrespiratória e uma lesão cerebral irreversível. Contudo, os pais e o irmão, acreditam que os medicamentos dados ao filho, como Diazepam, podem causar uma paragem cardíaca a quem tem álcool no sangue.
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