"Em resultado da confirmação da presença da bactéria 'Xylella Fastidiosa' em nove novos locais, nos concelhos de Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira, Porto e Espinho, a DGAV [Direção-Geral de Alimentação e Veterinária] procedeu à atualização da zona demarcada da área metropolitana do Porto", apontou, em comunicado, a CAP.
Neste sentido, foram adotadas medidas fitossanitárias, como a destruição, após um tratamento "contra a população de potenciais insetos vetores", dos vegetais abrangidos.
Até ao momento foram identificadas 60 plantas infetadas de espécies como 'acacia longifólia', 'citrus limon' e 'citrus reticulata blanco'.
A identificação da subespécie da bactéria nas amostras retiradas dos citrinos ainda está em confirmação.
Em causa está uma bactéria transmitida pelo inseto 'Philaenus spumarius' (vulgarmente conhecido como cigarrinha-da-espuma), que se alimenta do xilema das plantas e cujo ciclo se inicia na primavera.
A bactéria afeta um elevado número de espécies de plantas ornamentais e também espécies de culturas como a oliveira, a amendoeira, a videira ou a figueira.
Em 18 de janeiro de 2019, Portugal informou oficialmente a Comissão Europeia da presença da bactéria 'Xylella fastidiosa' em plantas de lavanda no jardim de um 'zoo' em Vila Nova de Gaia, no Porto, conforme disse à Lusa, na altura, uma fonte comunitária.
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