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Hospital da Cruz Vermelha abre inquérito interno após morte de doente

Utente morreu na Unidade de Cuidados Intensivos, três dias depois de ter sido intervencionada, na madrugada do dia 22 de agosto.

Hospital da Cruz Vermelha abre inquérito interno após morte de doente
Notícias ao Minuto

16:43 - 26/09/22 por Marta Ferreira

País Lisboa

O Hospital da Cruz Vermelha (HCV), em Lisboa, abriu um inquérito interno no seguimento da morte de uma doente que foi alvo de uma intervenção, na manhã do dia 19 de agosto, "para realização de um implante percutâneo de válvula aórtica (Transcatheter Aortic Valve Implantation, ou TAVI)", tendo esta vindo a morrer três dias depois. 

A doente foi internada na tarde de dia 18 de setembro e intervencionada na manhã do dia seguinte, vindo a morrer na Unidade de Cuidados Intensivos do HCV na madrugada do dia 22 de agosto.

O esclarecimento enviado ao Notícias ao Minuto acontece após o jornal Correio da Manhã ter avançado que a utente, de 70 anos, teria morrido após alegado atraso no socorro. 

O hospital esclareceu ao Notícias ao Minuto o que foi feito na sequência do óbito. 

No dia seguinte à morte, "foi determinada a abertura imediata de um procedimento interno, preliminar, pela Direção Clínica, para apuramento dos factos relativos a essa ocorrência" e, na sequência deste inquérito, "foi determinada a abertura subsequente de um procedimento externo, por entidade jurídica habilitada, autónoma e independente".

A receção do relatório do inquérito foi datada a 6 de setembro, estando as diligências instrutórias "ainda a decorrer". 

Mais acrescenta o comunicado que as equipas do HCV são "constituídas em conformidade com as boas práticas, sendo dotadas de pessoal em número e qualificação suficientes em função do número de doentes a assistir" e há ainda "equipas profissionais de saúde com formação em Suporte Básico de Vida e/ou Suporte Avançado de Vida". 

Questionado sobre algum atraso no socorro que possa ter contribuído para o óbito e se foi feita alguma autópsia, o hospital respondeu apenas que "a abertura de um procedimento externo, por entidade jurídica habilitada, autónoma e independente, para apuramento de eventuais responsabilidades, cujas diligências instrutórias se encontram ainda a decorrer. A pendência desse procedimento externo impede que, por ora, possamos emitir qualquer tipo de juízo de valor sobre a ocorrência".

[Notícia atualizada às 17h09]

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