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Jovem confessa ter esfaqueado homem em resposta a agressões aos pais

Um jovem suspeito de ter esfaqueado com gravidade um homem de 29 anos em Ílhavo, no distrito de Aveiro, alegou hoje ter cometido o crime quando viu a vítima a agredir a mãe e o padrasto.

Jovem confessa ter esfaqueado homem em resposta a agressões aos pais
Notícias ao Minuto

14:03 - 14/09/22 por Lusa

País Agressão

Na primeira sessão do julgamento, que decorre no Tribunal de Aveiro, o jovem contou que nunca teve intenção de "machucar" a vítima, alegando que estava com a faca só para "intimidar".

O arguido, de 20 anos, está acusado de homicídio na forma tentada, omissão de auxílio e posse de arma proibida. A mãe, o padrasto e uma tia do principal arguido respondem no mesmo processo por um crime de omissão de auxílio.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), o crime ocorreu no dia 30 de agosto de 2021 no exterior de um restaurante em Ílhavo.

Perante o coletivo de juízes, o jovem começou por dizer que os quatro arguidos estavam a jantar, quando entraram no estabelecimento dois homens, um dos quais terá dirigido comentários depreciativos ao padrasto por este não aceitar fazer "um brinde".

Após uma troca de palavras, os dois homens saíram para o exterior e terão ficado a aguardar pela saída dos arguidos.

Quando ainda estava no interior do restaurante, o jovem disse ter visto os dois homens a agredir o padrasto e a mãe, que foram os primeiros a sair do estabelecimento, adiantando ter ficado em "choque".

"Peguei numa faca que estava numa mesa e saí para fora", afirmou, assumindo ter esfaqueado um dos homens que avançou na sua direção. Depois, pegaram no padrasto, que estava caído no chão, entraram no carro e foram-se embora.

Os outros três arguidos disseram ter visto um homem com sangue, mas garantiram que nunca viram ninguém no chão a pedir ajuda, afirmando que os dois indivíduos mantiveram sempre um ar "desafiante".

O suspeito do crime de homicídio na forma tentada foi detido pela Policia Judiciária (PJ) de Aveiro em outubro de 2021.

Na altura, a PJ referiu que o conflito começou por motivos "completamente fúteis", tendo o detido golpeado "duas vezes" um dos opositores com uma faca de cortar carne, que trouxera de cima de uma das mesas do restaurante.

Da agressão resultaram ferimentos "extremamente graves" no tórax da vítima, que lhe "puseram em perigo a vida", causando-lhe lesões que obrigaram a assistência médica hospitalar de urgência.

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