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Reclamações a empresas de venda de bilhetes disparam mais de 250%

Fraude com bilhetes de espetáculos é motivo de 31% das queixas.

Reclamações a empresas de venda de bilhetes disparam mais de 250%
Notícias ao Minuto

16:30 - 08/09/22 por Notícias ao Minuto

País Eventos

As reclamações a bilheteiras e empresas promotoras de eventos dispararam mais de 250% este ano, quando comparadas com 2021, sendo que 31% das queixas estão relacionadas com a compra de bilhetes falsos. 

As entidades com mais queixas são a See Tickets, com 189 reclamações, e a Ticketline, com 166, avança o Portal da Queixa, destacando que os motivos do descontentamento dos clientes relacionam-se, em 39%, com reembolsos e, em 19%, com mau atendimento.

Também a Viagogo, onde se registaram 79 queixas, foi alvo de críticas. "Comprei bilhetes para o espetáculo do Lucas Neto e os bilhetes, para além de muito mais caros, eram falsos!", revelou Catarina, uma consumidora. Outra cliente, Marta Ribeiro, contou que pagou 144,58 euros por dois bilhetes para o festival Marés Vivas, quando o preço final deveria ser 93 euros. 

Sónia Firmino também teve incidentes com a sua aquisição de dois bilhetes que comprou por um "preço exorbitante" na Viagogo. "Sinto-me completamente burlada, e infelizmente pelas queixas que já li sei que corro o risco de não reaver o dinheiro. Este site recusa-se a cumprir as leis da UE [União Europeia], através de práticas fraudulentas, pelo que deveria ser bloqueado o quanto antes para acabar de vez com este tipo de situações", expressou.

Os dados reunidos pelo Portal da Queixa desde o início de 2022 até ao dia 6 de setembro, indicam 901 reclamações dirigidas a bilheteiras online e a empresas organizadoras de eventos e concertos, o que representa um aumento de 254% em comparação com o mesmo período do ano passado, onde foram apresentadas 254 reclamações. 

Em comparação com 2019,  ano de pré-pandemia, há a salientar "uma subida ainda mais acentuada do número de reclamações registadas em 2022, a ultrapassar os 1000% de crescimento, durante o mesmo período de análise (1 de janeiro a 6 de setembro)", ressalta o Portal da Queixa.

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