Crianças retiradas aos pais a caminho de Portugal
As cinco crianças que no final do ano passado foram retiradas a um casal português de emigrantes vão ficar juntas em Portugal, numa instuição. A decisão foi tomada, conta hoje o jornal Público, depois de os serviços sociais do Lincolnshire, em Inglaterra, terem aceitado a proposta apresentada pelo adido social da embaixada em Londres, José António Galaz, e pelo cônsul-geral de Manchester, Carlos Sousa Amaro.
© Reuters
País Inglaterra
No final do ano passado, uma juíza do Tribunal de Família decidiu retirar, por definitivo, os cinco filhos aos pais, Carla e José Pedro, tendo nessa altura os três mais velhos ido para famílias de acolhimento e os dois mais novos para adoção.
Em causa estava o facto de o mais velho dos menores ter dito na escola que o pai lhe batera e, posteriormente, de tentativa de rapto das cinco crianças.
O casal português não aceitou a decisão consentiram a adoção e os serviços sociais britânicos decidiram separar os irmãos. O filho mais velho (de 14 anos) e a filha do meio (de sete) estão com famílias de acolhimento de Skegeness, enquanto a mais velha (de 13 anos) está noutra família de acolhimento, em Stamford, onde estão também os dois mais pequenos (de três e cinco anos).
A proposta do adido e do embaixador, entretanto apresentada, foi no sentido de manter as crianças juntas numa instituição, esclarece ao jornal Público o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, sublinhando que é assim que tudo se processa em Portugal.
O regresso dos cinco irmãos a Portugal deverá ser formalizado tão depressa quanto possível com todas as garantias de que será respeitada a decisão tomada pelo tribunal britânico, sendo que, segundo José Cesário, o processo de adoção das duas crianças mais pequenas pode, por isso, vir a ser suspenso a qualquer momento.
Entretanto, por cá, já foi identificado, revela o jornal Público, um lar de infância e juventude com vagas para acolher os menores.
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