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Praticantes de parapente que morreram "bateram no solo" junto a terrenos

Os dois praticantes de parapente que morreram hoje na Madeira, na sequência de um acidente durante o voo, "bateram no solo junto a terrenos agrícolas", a uma cota aproximada de "250 metros do nível do mar", revelaram os bombeiros.

Praticantes de parapente que morreram "bateram no solo" junto a terrenos
Notícias ao Minuto

19:26 - 19/08/22 por Lusa

País Madeira

"Eles voaram e, por razões que desconhecemos, bateram no solo junto de terrenos agrícolas, num patamar na encosta, a uma cota aproximada de 250 metros do nível do mar", afirmou uma fonte da corporação dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Brava e Ponta do Sol.

O acidente, que vitimou um instrutor e o acompanhante, aconteceu na freguesia da Madalena do Mar, no concelho da Ponta do Sol, na parte sul e zona oeste da ilha da Madeira.

A fonte dos bombeiros adiantou ainda que, segundo informações recolhidas no local, os dois praticantes são portugueses, um dos quais um madeirense que residia no continente e estava a passar férias na Madeira e tinha "cerca de 30 anos".

O instrutor "tinha mais uns anos", disse a mesma fonte, sem conseguir precisar a idade.

"Os corpos já foram retirados e seguiram para o Funchal para o Instituto de Medicina Legal", acrescentou.

Entretanto, o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, já expressou o seu pesar pela morte dos dois praticantes de parapente neste acidente na Madalena do Mar.

"Trata-se de um lamentável acidente que ceifou duas vidas e enlutou os praticantes e aficionados deste desporto na região", escreveu o responsável do parlamento madeirense na nota de pesar divulgada.

Também a Câmara Municipal da Ponta do Sol manifestou o seu "profundo pesar pelo falecimento dos praticantes de parapente, na sequência do acidente ocorrido esta tarde na Madalena do Mar".

Na nota, a Câmara adianta que a presidente da autarquia e a coordenadora municipal da Proteção Civil estiveram no local do acidente "a acompanhar os agentes de proteção civil nas atividades de socorro desde a primeira hora, prestando todo o apoio necessário no âmbito da sua área de intervenção".

Fonte municipal disse à Lusa que a prática de voos de parapente é frequente naquela zona da ilha, "sobretudo na altura do verão, sendo comum muitas pessoas fazerem este tipo de voos acompanhados com instrutor".

A fonte indicou também que naquela parte da ilha existem duas pontes de lançamento, na freguesia dos Canhas e do Arco da Calheta, e que a praia da Madalena do Mar "está identificada como ponto de aterragem".

Leia Também: Duas pessoas morrem em acidente de parapente na Madeira

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