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Fogos. Trabalhos de consolidação na Covilhã e Guarda são "prioridade"

Informação avançada pelo segundo comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Miguel Cruz.

Fogos. Trabalhos de consolidação na Covilhã e Guarda são "prioridade"
Notícias ao Minuto

19:16 - 17/08/22 por Ema Gil Pires

País Incêndios

O segundo comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Miguel Cruz, disse na conferência de imprensa desta quarta-feira que, a propósito do incêndio que tem lavrado na Serra da Estrela, estão agora a ser levados a cabo os "trabalhos de consolidação de todo o perímetro de incêndio", com especial destaque para as frentes da Guarda e da Covilhã.

Neste momento, a Proteção Civil relatou a existência de uma "maior dificuldade de acesso" na frente deste incêndio na Guarda, mas também a continuação da consolidação dos trabalhos na "zona de Teixoso e Orjais", já do lado da Covilhã.

É precisamente sobre ambas, de acordo com Miguel Cruz, que têm coincidido os "meios aéreos" que estão a combater este fogo. Isto numa altura em que, claro está, a "prioridade" passa pela "consolidação destas duas frentes", numa altura em que o "incêndio apresenta uma significativa percentagem de domínio".

Face a esta ocorrência na Serra da Estrela, mantem-se o número de operacionais com ferimentos ligeiros (21) e graves (três) face ao anterior balanço, tendo-se registado um total de 46 assistidos.

Por outro lado, esta quarta-feira já "não houve necessidade" de retirar pessoas das suas casas devido à ameaça representada por este incêndio, depois de isso ter acontecido com 43 pessoas durante o dia de ontem. Segundo o segundo comandante nacional da Proteção Civil, há a registar duas casas afetadas por este fogo, uma delas de "primeira habitação".

Bombeiro ferido no incêndio das Caldas da Rainha

O segundo comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, abordando a ocorrência relativa ao incêndio que deflagrou esta quarta-feira em Landal, Caldas da Rainha, referiu que há a registar mais um ferido ligeiro entre os operacionais no terreno, para além do óbito do bombeiro Carlos Antunes, que morreu vítima de ataque cardíaco.

Miguel Cruz acrescentou apenas, a este propósito, que o operacional estava a desempenhar "a primeira missão" daquele dia quando foi vítima de "doença súbita".

Este incêndio, que se estendeu já a Rio Maior, é um fogo que está a ser "dominado pelo vento, que se faz com uma intensidade bastante forte na zona Oeste e que está a afetar uma mancha contínua de eucaliptal" na zona.

Segundo a mesma fonte, tem-se vindo a registar uma "corrida muito vigorosa" das chamas "ao longo dessa mesma mancha" de terreno, estando agora os meios de combate a tentar "flanquear este incêndio", que fica caracterizado por um "elevado número de projeções".

Miguel Cruz acredita que será necessária uma "intervenção muscular" para fazer face a este fogo. Mas perante a "expectável" diminuição da velocidade do fogo durante as próximas horas, são esperadas "oportunidades meteorológicas" que podem ajudar a "travar" esta ocorrência.

Pelas 19h, de acordo com a informação avançada no site da Proteção Civil, existiam quatro incêndios em curso em território nacional, um em fase de resolução e outros 19 em conclusão. 

Para dar resposta a estas ocorrências estavam, no terreno, por essa hora, um total de 1.815 operacionais, acompanhados de 558 meios terrestres e 13 meios aéreos.

O dia fica marcado pelas 43 ocorrências desta natureza registadas em território nacional, segundo o segundo comandante nacional da Proteção Civil. Para além dos incêndios da Serra da Estrela e das Caldas da Rainha, um terceiro está a suscitar grande preocupação entre os bombeiros: em Alijó.

[Notícia atualizada às 19h44]

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