Marcelo Rebelo de Sousa (também) adia deslocação a Quelimane
Informação foi dada numa nota no site da Presidência da República.
© Getty Images
"Na altura em que foi adiada a Cimeira entre Portugal e Moçambique, em Maputo, e o Presidente da República cancelou a deslocação prevista a uma Cimeira das Nações Unidas", Marcelo Rebelo de Sousa adianta que "foi ajustado entre os Presidentes Português e Moçambicano que a deslocação a Quelimane, prevista para este mês, seria adiada, também ela, para data a fixar, mas sempre posterior à Cimeira de Maputo."
A informação foi publicada através de uma nota no site da Presidência da República, onde se acrescenta: "Na sequência deste adiamento, o Presidente da República receberá em audiência já pedida, uma delegação da entidade promotora da iniciativa em Quelimane, já no próximo mês de setembro".
Em março, aquando da última oficial a Moçambique, o chefe de Estado português prometeu voltar em agosto, para a reabertura, após restauro, da catedral de Quelimane, capital provincial da Zambézia.
A V Cimeira Luso-Moçambicana, onde vai estar presente o primeiro-ministro português, António Costa, estava inicialmente agendada para 11 e 12 de julho, em Maputo, mas acabou por ser adiada para os primeiros dias de setembro.
A deslocação a Moçambique do Presidente da República será a quarta desde que tomou posse pela primeira, em 2016. O país foi também o destino da primeira visita de Estado de Marcelo Rebelo de Sousa, em maio de 2016, circunscrita à capital e arredores, e onde regressou em janeiro de 2020, para a posse de Nyusi após a sua reeleição, ocasião em que, além de Maputo, foi à Beira.
Marcelo Rebelo de Sousa, que tem 73 anos, conheceu Moçambique entre os 19 e os 20, em temporadas de férias dos estudos na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, durante o mandato do seu pai, Baltazar Rebelo de Sousa, como governador-geral (1968-1970) da então província ultramarina, em plena guerra colonial.
A última visita que fez antes de ser Presidente da República foi em dezembro de 2015, quando era candidato presidencial, para participar no primeiro Fórum Social e Económico de Moçambique.
"Quaisquer que sejam as funções que assumirei no futuro, está presente em Moçambique um tratamento privilegiado, um carinho especial e um entendimento natural que passa por muita gente moçambicana, muita dela responsável, e pelo estreitamento de relações entre países, instituições, economias, culturas e universidades", declarou em entrevista à Lusa, na altura.
[Notícia atualizada às 17h23]
Leia Também: Costa vai visitar Moçambique no início de setembro
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com