Covid-19. Apenas Açores apresentam tendência crescente
Já foi divulgado o relatório semanal de monitorização das linhas vermelhas para a Covid-19.
© Adria Salido Zarco/Getty Images
País Covid-19
A epidemia de Covid-19 manteve uma incidência elevada, com tendência decrescente, conclui o Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica desta semana.
O número de internamentos por Covid-19 e mortalidade específica pela doença apresentam tendência decrescente. "Deve ser mantida a vigilância da situação epidemiológica da COVID-19, recomendando-se a manutenção das medidas de proteção individual, a vacinação de reforço e a comunicação frequente destas medidas à população", pode ler-se.
O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 7 dias, foi de 191 casos, com tendência decrescente a nível nacional. Todas as regiões apresentam uma tendência decrescente à exceção da Região Autónoma dos Açores que apresentou uma tendência crescente.
Já no que toca ao R(t), este apresentou um valor inferior a 1 a nível nacional e na maioria das regiões - à exceção da Região Autónoma dos Açores - o que indica uma tendência decrescente de novos casos. Ainda segundo o relatório da DGS e do INSA, o número de pessoas com Covid-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência decrescente, correspondendo a 16,9% (no período anterior em análise foi de 18,8%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.
A razão entre o número de pessoas internadas e infetadas foi de 0,22, indicando uma menor gravidade da infeção, à semelhança do observado desde o início de 2022.
A mortalidade específica por Covid-19 (12,6 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) apresenta uma tendência decrescente. Há a ressalvar, contudo, que a mortalidade por todas as causas encontra-se acima do limite superior do valor esperado para a época do ano, indicando um excesso de mortalidade por todas as causas.
E no que toca às linhagens?
A linhagem BA.5 da variante Ómicron continua a ser claramente dominante em Portugal, escreve o relatório, apresentando uma frequência relativa estimada de 97% na semana 30 (25/07/2022 a 31/07/2022).
"Esta linhagem tem revelado uma maior capacidade de transmissão, a qual é potencialmente mediada por mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e/ou pela sua capacidade de evasão à resposta imunitária", pode ler-se.
Leia Também: Portugal registou 19.643 casos de Covid-19 e 62 mortes na última semana
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com