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Polícia Marítima interceta grupo de migrantes perto da costa italiana

Na embarcação de madeira seguiam 15 pessoas, incluindo uma criança.

Polícia Marítima interceta grupo de migrantes perto da costa italiana
Notícias ao Minuto

16:14 - 11/08/22 por Notícias ao Minuto

País Refugiados

A Polícia Marítima portuguesa intercetou, esta quinta-feira, um grupo de 15 migrantes, a navegar numa embarcação de madeira ao largo da ilha italiana da Sardenha, no porto de Sant'Antioco.

Segundo um comunicado da Autoridade Marítima Nacional (AMN), a embarcação foi intercetada por elementos no âmbito da operação 'Themis 2022', coordenada pela autoridade fronteiriça europeia Frontex.

A AMN explica que, depois de um alerta recebido às 6h53 (hora local), foi avistada uma embarcação "suspeita de transportar migrantes a sul do porto de Sant'Antioco", tendo sido "ativados de imediato para o local elementos da Polícia Marítima para efetuar buscas no local".

As autoridades apreenderam a embarcação e entregaram a mesma às autoridades italianas. O grupo de migrantes, no qual se inclui uma criança, encontrava-se "bem fisicamente" e foi resgatado e transportado "por questões de segurança para o porto de Sant'Antioco, onde aguardavam as autoridades italianas".

Não é a primeira vez que autoridades portuguesas, envolvidas em missões da Frontex, resgatam grupos de refugiados ao largo da Sardenha, dirigindo-os para o porto de Sant'Antioco. A Polícia Marítima acrescenta que a atual missão iniciou-se no dia 15 de junho deste ano, e terá como objetivo "controlar e vigiar as fronteiras marítimas italianas e externas da União Europeia".

No entanto, a operação 'THEMIS', que foi criada em 2018 pela Frontex depois da recusa dos governos italiano, espanhol e francês em acolher mais refugiados vindos do Norte de África, tem sido muito criticada por organizações não-governamentais (ONG), que acusam os governos de não serem solidários.

No quadro desta operação, os migrantes intercetados pela Frontex devem ser levados para o porto mais próximo, e não para o porto europeu mais próximo. Esta mudança de prática tem levado a uma maior proximidade entre as autoridades europeias e governos no Norte de África, nomeadamente com o da Líbia, e várias ONG apontam o dedo à União Europeia por ajudar a financiar centros de detenção, onde autoridades líbias alegadamente praticam tortura contra refugiados que tentam chegar à Europa.

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