Exposição documenta "movimento estudantil no derrube do Estado Novo"
Augusto Santos Silva visitou o Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa.
© Twitter Augusto Santos Silva
País Exposição
O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, visitou, esta quarta-feira, a exposição 'Primaveras Estudantis: da crise de 1962 ao 25 de Abril', que estará até ao próximo dia 28 de agosto no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa, e seguirá depois para Coimbra.
Nas redes sociais, Santos Silva enalteceu o momento numa publicação em que escreveu que a exposição "documenta muito bem a importância do movimento estudantil para o derrube do Estado Novo".
A presidente da Assembleia da República esteve com o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e a antiga ministra da Justiça, Francisca Van Dunem.
De recordar que a crise académica de 1962, que se prolongou por vários meses, teve o seu ponto alto a 24 de março, há 60 anos, quando forças policiais, a mando do governo de Salazar, carregaram sobre milhares de estudantes na zona da Cidade Universitária em Lisboa, à revelia do então reitor da Universidade, Marcelo Caetano.
A exposição "Primaveras Estudantis. Da crise de 1962 ao 25 de Abril", que está no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa, e depois rumará a Coimbra, documenta muito bem a importância do movimento estudantil para o derrube do Estado Novo. pic.twitter.com/8zVC91Qm13
— Augusto Santos Silva (@ASantosSilvaPAR) August 10, 2022
Vários estudantes foram feridos e muitos outros detidos, de imediato ou ao longo dos dias seguintes, essencialmente dirigentes das associações de estudantes. O protesto incluiu uma greve de fome e estendeu-se durante meses.
A Revolução dos Cravos fará 50 anos em 25 de Abril de 2024, mas esta efeméride já começou a ser celebrada, simbolicamente, em março, quando o atual regime democrático ultrapassou a ditadura em um dia, e as comemorações vão estender-se até dezembro de 2026, mês em se assinalam os 50 anos das primeiras eleições autárquicas, que aconteceram meses depois das legislativas e presidenciais.
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