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Brasileiro espancado à porta de discoteca em Faro acusa seguranças

Estabelecimento noturno nega que agressões tenham tido o envolvimento de funcionários e indicam estar em contacto com as vítimas.

Brasileiro espancado à porta de discoteca em Faro acusa seguranças
Notícias ao Minuto

09:12 - 10/08/22 por Notícias ao Minuto

País Agressões

Um homem espancado à porta da discoteca Call in Faro, em Faro, acusa os seguranças do estabelecimento noturno de terem provocado a situação que o atirou para um hospital. 

As cenas de pancadaria terão ocorrido no sábado à noite e provocado três feridos - um dos quais o homem acima referido - que terão necessitado de assistência hospitalar, segundo avançou a RTP na noite de terça-feira. 

Ao jornal brasileiro G1, a mulher da vítima, de nacionalidade brasileira, relatou toda a situação, apontando o dedo aos seguranças e acusando-os de discriminação. 

Douglas Rosa trabalha na área da construção civil e vive há três anos na cidade de Faro, segundo contou Gislaine ao jornal G1. Segundo a mulher, o casal estava com amigos venezuelanos na discoteca Call in Faro para comemorar um aniversário, quando todos os homens do grupo foram agredidos e expulsos do estabelecimento.

"[Douglas e os amigos] Estavam bailando, dançando normal quando, de repente, mais ou menos cinco minutos depois, entraram sete seguranças apontando para o meu companheiro e mais dois amigos nossos, dizendo 'tira esse, tira esse, tira esse'. Aí começaram a tirar eles brutalmente de dentro da discoteca", relatou Gislaine Rosa acrescentando que o marido não estava em condições de relatar o sucedido por estar gravemente ferido"

"Meu esposo levou uma paulada na cabeça, está com hematomas, vários pontos na cabeça. Meu amigo também levou um soco no olho, fraturou a parte de baixo do olho", relatou indicando não entender o que levou os seguranças a expulsarem o grupo e o que motivou as agressões.

O estabelecimento Call in Faro emitiu um comunicado negando o envolvimento de funcionários nas altercações e frisando também que as agressões terão ocorrido fora da discoteca.  

"Sempre recebemos pessoas de todos os géneros e nacionalidades com funcionários qualificados e preparados para oferecer o melhor serviço. Nós não nos identificamos de todo com comportamentos preconceituosos e estamos sempre a combater tais atitudes", indicou a discoteca rejeitando acusações de discriminação. 

A Call in Faro apontou ainda estar a colaborar com as autoridades para "atribuir responsabilidades".

Gislaine frisou ao G1 que, apesar da violência que experienciou, considera o caso um ato isolado de discriminação e sublinha querer justiça. 

"Eu não vou ser mais um caso, eu vou ser o caso aqui. Vamos revolucionar Portugal porque isso não vai ficar assim, eu quero justiça", disse ao jornal brasileiro.

Refira-se que, segundo a RTP,  dois dos três feridos tiveram de ser transportados para um hospital de Lisboa dada a gravidade dos ferimentos.

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