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Eurostat. 'Luz verde' para morar na UE em níveis pré-pandémicos em 2021

As autorizações de residência na União Europeia (UE) a cidadãos estrangeiros atingiram em 2021 o nível pré-pandemia, num total de quase três milhões e mais 31 por cento em relação a 2020, anunciou, esta terça-feira, o gabinete estatístico comunitário.

Eurostat. 'Luz verde' para morar na UE em  níveis pré-pandémicos em 2021
Notícias ao Minuto

12:52 - 09/08/22 por Lusa

País Eurostat

Dados do Eurostat indicam que, em 2021, foram emitidas 2,95 milhões de primeiras autorizações de residência na UE a cidadãos extracomunitários, com este número a representar uma subida de 31% (ou mais 693.700) em relação a 2020 e atingindo o nível pré-pandémico observado em 2019.

Por Estado-membro, em 2021, a Polónia emitiu um terço de todas as primeiras autorizações de residência concedidas na UE a cidadãos não comunitários (967.300 ou 33% do total), seguida por Espanha (371.800 ou 13%) e de França (285.200 ou 10%).

Ainda assim, o maior aumento do número total de licenças emitidas em 2021, em comparação com 2020, foi verificado em Itália, que foi responsável por uma subida de 159%, de 105.700 em 2020 para 274.100 em 2021.

Itália foi seguida pela Finlândia (de 24.800 para 57.300, um aumento de 132%) e pela Polónia (de 598.000 para 967.300, um acréscimo de 62%) entre as maiores subidas.

Por outro lado, as únicas descidas no número total de licenças emitidas no ano passado relativamente ao ano anterior foram registadas na Alemanha (de 312.700 em 2020 para 185.200 em 2021, -41%), Lituânia (de 22.500 para 21.000, uma redução de 07%) e Croácia (de 35.100 para 33.600, menos 04%).

No que toca aos motivos para tais aprovações, estas primeiras autorizações de residência emitidas em 2021 deveram-se, principalmente, a questões relacionadas com o emprego, que atingiram um nível recorde nesse ano.

As questões de emprego representaram 45% de todas as primeiras autorizações de residência emitidas em 2021, com 1,3 milhões de autorizações, o que representa um aumento de 47% (429.100) em relação a 2020 e sendo também o maior número desde o início da série temporal.

Acresceram as razões familiares (que representaram 24%), as razões educacionais (12%), entre outras, incluindo a proteção internacional, que equivaleu a 19% do total.

Os ucranianos, num total de 875.800 que receberam as primeiras autorizações de residência nos países da UE em 2021, foram o maior grupo de cidadãos entre todos os destinatários, numa altura em que a Ucrânia está em guerra devido à invasão russa.

Seguiram-se os cidadãos de Marrocos (150.100 autorizações) e da Bielorrússia (149.000).

Os cidadãos destes países foram responsáveis por 40% de todas as primeiras autorizações de residência emitidas em 2021, adianta o Eurostat.

Leia Também: Mais de 10,5 milhões de pessoas ultrapassaram a fronteira na Ucrânia

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