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Fogos. Comandante da Covilhã responde às críticas do autarca de Manteigas

Autarca de Manteigas fez duras críticas ao combate ao fogo que deflagrou no sábado.

Fogos. Comandante da Covilhã responde às críticas do autarca de Manteigas
Notícias ao Minuto

23:35 - 08/08/22 por Marta Amorim

País Incêndios

O comandante dos Bombeiros da Covilhã respondeu às críticas de Flávio Massano, presidente da autarquia de Manteigas, que criticou as opções que estão a ser tomadas em relação ao combate às chamas, com os "fatores meteorológicos".

Luís Marques refere que na madrugada de sábado, houve "dificuldade em fazer o controlo do incêndios". Quando chegou à zona referida pelo autarca, estava com muita "intensidade", apesar de ser zona de "oportunidade" para apagar o fogo.

"[O incêndio] vinha alinhado com o vento e a carga térmica era muito elevada. Os meios aéreos não conseguiram entrar nessa zona", ao contrário do que os bombeiros estavam à espera. 

"O incêndio acelerou, os meios foram posicionados segundo o plano estratégico, mas não conseguimos controlar os fatores meteorológicos", disse esta noite Luís Marques em declarações à SIC Notícias. 

À Renascença, Flávio Massano lamentou que a faixa primária e o estradão de terra - que divide Manteigas do concelho de Covilhã - não tenha sido devidamente aproveitado para extinguir o fogo.

“Havia faixa primária e havia estradas de terra no limite dos dois concelhos. Este estradão e a faixa primária já no concelho de Manteigas, que poderia e deveria ter sido aproveitada para extinguir o fogo ainda no sábado, durante a madrugada, e depois domingo de manhã”, disse.

O incêndio deflagrou às 3h18 de sábado, na localidade de Garrocho, freguesia de Cantar-Galo e Vila do Carvalho, no concelho da Covilhã (Castelo Branco), e alastrou para Manteigas, no distrito da Guarda.

Estima-se que já tenham ardido mais de mil hectares.

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