"Adeus, Jô Soares". Marcelo lamenta morte de humorista brasileiro
"Um grande obrigado a Jô Soares, que hoje saiu de cena, mas não dos nossos corações, nem das nossas memórias", afirmou o Presidente da República.
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou, esta sexta-feira, a morte do humorista brasileiro Jô Soares, que morreu hoje aos 84 anos.
“Os seus sketches ficaram famosos, algumas expressões entraram mesmo na linguagem corrente, fez-nos rir e pensar durante anos, um grande obrigado a Jô Soares, que hoje saiu de cena, mas não dos nossos corações, nem das nossas memórias”, lê-se numa nota publicada no site da Presidência da República.
O chefe de Estado apresentou ainda “sinceras condolências” à família e amigas de Jô Soares.
José Eugénio Soares, conhecido por Jô Soares, nasceu a 17 de janeiro de 1938, no Rio de Janeiro. Estreou-se no cinema e na televisão no final dos anos de 1950, como argumentista e ator, nomeadamente no Grande Teatro da TV-Tupi, atingindo sucesso maior cerca de dez anos depois quando chegou à TV Globo com o programa "Faça Humor Não Faça Guerra", de que era ator e autor. Portugal descobriu o autor de "O Xangô de Baker Street" em 1981, quando a RTP passou a transmitir o seu programa de humor "Viva o Gordo!".
Na última publicação na sua página oficial na rede Twitter, datada de quinta-feira, Jô Soares escreveu: "Não é necessário mostrar beleza aos cegos, nem dizer verdade aos surdos. Mas não minta para quem te escuta e nem decepcione os olhos de quem te admira."
Não é necessário mostrar beleza aos cegos, nem dizer verdade aos surdos. Mas não minta para quem te escuta e nem decepcione os olhos de quem te admira.
— Jô Soares Oficial (@josoarestrue) August 4, 2022
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