Marcelo visita ACANAC e elogia crescimento do escutismo em democracia
O Presidente da República disse hoje, em Idanha-a-Nova, que o escutismo, católico e não católico, sobreviveu à ditadura, afirmou-se depois da revolução e cresceu em democracia.
© Lusa
País Escutismo
"Desta vez fizeram uma preparação igual à de há cinco anos, mas mais sofisticada. O município foi impecável. Toda a organização está mais sofisticada e a presença de estrangeiros é muito importante. Tudo em geral mostra que se aprendeu com a experiência, apesar dos anos de pandemia", afirmou.
O chefe de Estado visitou durante a tarde de hoje, a pé, o 24.º acampamento nacional de escuteiros (ACANAC), que está a decorrer em Monte Trigo, no concelho de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, onde foi recebido por cerca de 18.500 escuteiros.
Marcelo Rebelo de Sousa disse aos jornalistas que o escutismo "sobreviveu à ditadura, afirmou-se depois da revolução [25 de abril] e cresceu em democracia".
"É uma escola de valores. E, o CNE é uma escola de valores, de liberdade, de democracia, de patriotismo, de universalismo e de espírito cristão, aqui especificamente".
O Presidente da República salientou ainda o serviço à comunidade que o escutismo presta e que, no fundo, representa "o ideal escutista".
O ACANAC decorre apenas de cinco em cinco anos e é organizado pelo CNE, em parceria da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova.
O evento reúne escuteiros de todas as regiões de Portugal e de vários países para, durante uma semana, partilharem experiências, aprendizagens e atividades na comunidade.
Para além de escuteiros nacionais, vão estar presentes escuteiros de 24 outras nacionalidades, entre os quais 50 ucranianos.
O acampamento principal fica instalado no Campo Nacional de Atividades Escutistas (CNAE), no Monte Trigo, em Idanha-a-Nova, numa área de 79 hectares
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