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Lucros da Jerónimo Martins sobem 40% para 261 milhões no 1.º semestre

A Jerónimo Martins registou lucros líquidos de 261 milhões de euros no primeiro semestre, um crescimento de 40,3% face ao período homólogo, informou hoje, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Lucros da Jerónimo Martins sobem 40% para 261 milhões no 1.º semestre
Notícias ao Minuto

17:54 - 26/07/22 por Lusa

Economia Jerónimo Martins


No mesmo período, as vendas da dona do Pingo Doce foram de 11,9 mil milhões de euros, mais 20% do que o registado no primeiro semestre de 2021, adiantou.

Por sua vez, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) do grupo aumentou, entre janeiro e junho, 19,1%, atingindo os 851 milhões de euros.

"Num contexto de subida crescente e generalizada dos preços, que se intensificou no 2T [segundo trimestre], as insígnias do Grupo foram eficazes na implementação de medidas para limitar o impacto adverso da inflação nos seus consumidores", refere a nota do grupo.

A Jerónimo Martins salienta que "o Balanço permanece sólido", com a posição líquida de caixa (excluindo responsabilidades com locações operacionais capitalizadas) a cifrar-se em 593 milhões de euros no final de junho, já após o pagamento de 493 milhões de euros de dividendos realizado em maio.

No primeiro semestre, a dívida líquida do grupo ascendeu a 1,9 mil milhões de euros, tendo um 'cash flow' de 97 milhões de euros, acima dos 82 milhões de euros registado em igual período de 2021.

"Apesar da acentuada queda da confiança dos consumidores polacos, o mercado alimentar na Polónia continuou resiliente, enquanto em Portugal e na Colômbia a inflação generalizada teve impactos mais imediatos sobre o consumo", salientou Pedro Soares dos Santos, presidente e administrador-delegado, no comunicado enviado à CMVM.

Pedro Soares da Costa alerta ainda que a crise energética acarreta "aumentos continuados" e "significativos" nos custos de eletricidade e dos transportes.

"Esta situação aconselha prudência quando projetamos a evolução da inflação em geral e as suas consequências socioeconómicas", vinca.

Na Polónia, a Biedronka subiu as vendas, em euros, em 18,7%, atingindo 8,3 mil milhões.

"O reforço da competitividade foi fulcral para o extraordinário crescimento de 15,4% (+17,9% em moeda local) do EBITDA da Companhia, com a respetiva margem a cifrar-se em 8,7% (8,9% no 1S 21)", detalha o comunicado, indicando a inauguração de 40 lojas no semestre (33 adições líquidas) e remodelação de 127 localizações.

Já as vendas da Hebe alcançaram 163 milhões, 31,8% acima do primeiro semestre do ano passado, levando o EBITDA a cifrar-se em 10 milhões de euros, que compara com os cincos milhões de euros no primeiro semestre de 2021.

A Hebe abriu oito lojas no período (cinco adições líquidas).

Em Portugal, os supermercados Pingo Doce registaram um crescimento das vendas de 8,5%, atingindo os 2,1 mil milhões de euros, e de 10,9% só no segundo trimestre.

"Em Portugal, a subida generalizada dos preços pressionou o consumo e originou 'trading down' no setor alimentar, tendo aumentado o peso das marcas próprias nas vendas totais. Por outro lado, a forte recuperação do turismo está na base do sólido desempenho do setor HoReCa [hotéis, restaurantes e cafés] na primeira metade do ano", assinala o grupo.

A Jerónimo Martins assinala que, "com os consumidores portugueses a acusarem maior pressão sobre o orçamento doméstico e familiar, o Pingo Doce manteve a intensidade das suas ações comerciais".

O EBITDA do Pingo Doce foi de 120 milhões de euros, 7,8% acima do primeiro semestre de 2021, com uma margem de 5,8%, em linha com o ano anterior.

Neste período, o Pingo Doce abriu três novas lojas e encerrou uma localização.

Já as vendas do Recheio atingiram 513 milhões de euros, 28,9% acima do primeiro semestre de igual período do ano passado, com um LFL de 29,3% (+27,0% no 2T).

O EBITDA do Recheio cifrou-se em 24 milhões de euros, 61,1% acima do período homólogo, com uma margem de 4,6% (versus 3,7% no primeiro semestre de 2021), com "o forte crescimento" de vendas a permitir a recuperação da alavancagem operacional.

O grupo informa ainda que na Colômbia, a subida dos preços dos bens alimentares, com uma inflação a 23,3%, continuou a impactar o comportamento dos consumidores e a originar 'trading down' no cabaz alimentar.

Na cadeia de supermercados Ara as vendas atingiram 824 milhões de euros, 74,1% acima do primeiro semestre de 2021, com um EBITA que passou de 1,3% no primeiro semestre de 2021 para 3,1% no primeiro semestre deste ano.

O EBITDA cifrou-se, assim, em 26 milhões de euros (versus seis milhões de euros no primeiro semestre de 2021).

A Ara inaugurou 57 lojas no período (56 adições líquidas).

[Notícia atualizada às 18h39]

Leia Também: Jerónimo Martins investe 16,8 milhões na norueguesa Andfjord Salmon

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