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PSP. Sindicato diz que esquadras consomem "exacerbadamente recursos"

O Sindicato Nacional de Oficiais de Polícias defendeu hoje que deve ser feita uma "avaliação ponderada" sobre o encerramento de esquadras da PSP em Lisboa e Porto, considerando que o modelo atual "consome exacerbadamente recursos" humanos.

PSP. Sindicato diz que esquadras consomem "exacerbadamente recursos"
Notícias ao Minuto

19:05 - 25/07/22 por Lusa

País PSP

Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente do sindicato que representa os oficiais que comandam a PSP, Bruno Pereira, afirmou que o encerramento de esquadras da Polícia de Segurança Pública "não deve ser feito de forma aleatória", devendo existir uma avaliação ponderada e "com critérios".

Para Bruno Pereira, o modelo atual "consome exacerbadamente recursos" e não aproveita a capacidade e projeção do efetivo, pois muitos polícias têm de estar a "guardar as instalações".

Segundo o sindicato que representa a maioria dos comandantes e dos diretores da PSP, os polícias não podem estar nas esquadras e perto da população ao mesmo tempo.

"O atual modelo não é um modelo de segurança interna funcional. Está alinhado com as organizações administrativa das autarquias", disse, considerando que as esquadras não são os promotores da segurança, mas sim as patrulhas físicas na rua junto da população.

Dando como exemplo o Comando Metropolitano de Lisboa, onde existem 66 esquadras, Bruno Pereira afirmou que, caso encerrassem 20 esquadras, existiram mais 120 polícias por dia.

O vice-presidente do sindicato que representa os oficiais da PSP disse também que a área da Grande Lisboa tem mais esquadras que Espanha, Paris ou Bruxelas.

Bruno Pereira sublinhou também que os comandantes da PSP têm "feito um esforço para não fechar esquadras", existindo casos pontuais em que há dificuldades, nomeadamente durante o período de férias.

Muitas vezes têm de ser feito um "balanceamento de recursos" e foi isso que aconteceu com a esquadra da baixa do Porto, disse.

Bruno Pereira falava à Lusa no dia em que o ministro da Administração Interna esteve reunido com a direção nacional da PSP nos comandos metropolitanos de Lisboa e Porto sobre a gestão do efetivo e das infraestruturas policiais.

No final da reunião em Lisboa, o ministro prometeu mais polícias nas ruas e defendeu que há um conjunto de participações realizadas nas esquadras que podem ser feitas em outras estruturas, como lojas do cidadão ou juntas de freguesia.

O vice-presidente considerou esta opção positivo e sustentou que o problema "não está no número de efetivos".

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