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Leiria pede estratégias com "impacto efetivo" sobre risco de incêndio

O presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), Gonçalo Lopes, pediu hoje estratégias com "impacto efetivo" na redução de risco face à "repetição sucessiva de incêndios de grandes dimensões nas áreas rurais".

Leiria pede estratégias com "impacto efetivo" sobre risco de incêndio
Notícias ao Minuto

13:40 - 15/07/22 por Lusa

País Incêndios

"Perante a repetição sucessiva de incêndios de grandes dimensões nas áreas rurais do nosso país, a CIMRL entende que é necessário a definição de estratégias com impacto efetivo numa redução significativa do nível de risco a que as populações estão expostas, uma situação que se agrava nos territórios de menor densidade populacional e menor capacidade de resposta em situação de emergência", afirmou Gonçalo Lopes, numa resposta escrita enviada à agência Lusa.

Os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Leiria e Pombal, que integram a CIMRL, têm sido atingidos por incêndios na última semana, com prejuízos ainda por contabilizar.

Para Gonçalo Lopes, também presidente da Câmara de Leiria, "esta situação apenas pode ser ultrapassada com uma nova abordagem nas políticas de ordenamento do território, com criação de instrumentos que, de forma eficaz, contribuam para a alteração do cenário" que se está a viver e que "se repete ciclicamente em função dos picos de calor que atingem" o país "cada vez com maior frequência".

Admitindo que o trabalho em curso "ao nível da georreferenciação e registo dos terrenos pode constituir um ponto de partida para a definição de estratégias para uma melhor gestão florestal, que é fundamental na área da prevenção", o presidente da CIMRL defendeu, contudo, que "será necessário desenvolver estratégias de âmbito mais amplo e estrutural que respondam aos desafios demográficos, que terá de estar ancorado em projetos capazes de aumentar o nível e atratividade e de captação de investimento".

Fazem também parte da CIMRL os Municípios de Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Marinha Grande, Pedrógão Grande e Porto de Mós.

Portugal Continental está em situação de contingência até domingo devido às previsões meteorológicas, com temperaturas muito elevadas em algumas partes do país, e ao risco de incêndio.

A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.

Cinco distritos de Portugal continental mantêm-se hoje sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo quente, com mais de uma centena de concelhos em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera que emitiu aviso amarelo para o distrito de Leiria.

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