"O Presidente da República felicita Vasco Cordeiro, antigo Presidente do Governo Regional dos Açores, pela sua eleição hoje para Presidente do Comité das Regiões da União Europeia", lê-se numa nota publicada no 'site' da Presidência.
De acordo com o chefe de Estado, "trata-se de um importante lugar no quadro das instituições europeias, que muito prestigia Portugal e põe em evidência as regiões ultraperiféricas dos Açores e da Madeira".
"O Presidente da República deseja a Vasco Cordeiro os maiores êxitos nestas novas e importantes funções em Bruxelas, em benefício da construção europeia e das suas regiões, mas também de Portugal", é acrescentado.
Vasco Cordeiro é o primeiro português a presidir ao Comité das Regiões da União europeia (UE), cargo que ocupará nos próximos dois anos e meio.
O novo presidente do Comité das Regiões disse hoje, em Bruxelas, que a Europa tem de se fortalecer para enfrentar os desafios da atualidade, nomeadamente a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia.
"Estamos a sair de uma pandemia e temos uma guerra com consequências diretas na Europa", disse, em conferência de imprensa, após a eleição, salientando que a atualidade "requer uma Europa mais forte e mais justa" e que defenda os seus valores.
Vasco Cordeiro apelou ainda a uma melhor defesa da política de coesão, em benefício das regiões, municípios e localidades.
No futuro, nomeadamente após o fim do atual quadro financeiro plurianual (2021-2027), "a política de coesão deve servir múltiplos interesses, deve servir também para acudir a situações de emergência, como acontece com a pandemia e a guerra na Ucrânia", acrescentou.
Vasco Cordeiro foi primeiro vice-presidente do Comité das Regiões nos últimos dois anos e meio e agora sucede ao grego Apostolos Tzitzikostas, após eleição na sessão plenária para a segunda parte do mandato do período 2020-2025.
Membro do Comité das Regiões desde 2013, o agora presidente é o primeiro oriundo de uma região ultraperiférica.
Em 2012, Vasco Cordeiro foi eleito presidente do Governo Regional dos Açores, sucedendo a Carlos César num cargo que ocupou até às eleições regionais de 2020.
Leia Também: Governo rejeita decisão "unilateral": "Andamos há anos demais a decidir"