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Crise inflacionista? Marcelo reconhece que os "bens estão mais caros"

No âmbito de mais uma recolha de alimentos promovida pelo Banco Alimentar contra a Fome, o Presidente da República disse acreditar na "generosidade dos portugueses", esperando que desta vez a quantidade oferecida seja "a mesma ou maior" que no ano passado.

Crise inflacionista? Marcelo reconhece que os "bens estão mais caros"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou este sábado, em declarações à comunicação social, que perante uma realidade em que os "bens estão mais caros" e existe uma "maior necessidade de apoio" no contexto da sociedade portuguesa, os portugueses vão mobilizar-se para "contribuir" no âmbito da campanha de recolha promovida pelo Banco Alimentar contra a Fome.

Salientando que, este ano, será necessária uma "resposta reforçada" para ajudar as cerca de "2.500 instituições" que prestam auxílio alimentar aos cidadãos nacionais, o chefe de Estado destacou que os "portugueses percebem" essa necessidade.

Isto porque, no ano de 2021, "mais de dois milhões de pessoas" se encontravam em "risco de pobreza" - o que, como apontou Marcelo Rebelo de Sousa, corresponde a cerca de "20% dos portugueses". Fatores como a "pandemia", a "guerra na Ucrânia" e a "imigração" contribuem para que o apoio a prestar por "entidades como o Banco Alimentar" tenha de ser mais robusto, salientou.

Recordando que, no ano passado, os portugueses doaram "1.680 toneladas" ao Banco Alimentar contra a Fome (que apoiaram cerca de 280 famílias carenciadas), o Presidente da República disse acreditar na "generosidade dos portugueses", esperando que desta vez a quantidade oferecida seja "a mesma ou maior".

Questionado se a sua participação nesta campanha poderia influenciar mais pessoas a aderirem à mesma, o chefe de Estado referiu que os portugueses já "sabem o que faz esta obra", pelo que não precisam de influência para se juntarem a esta iniciativa.

Considerando que ajudar o Banco Alimentar contra a Fome na sua missão é "essencial", Marcelo Rebelo de Sousa apontou ainda que aqueles que "podem têm a obrigação de dar mais". No seu caso em concreto, referiu ter oferecido "o costume", que geralmente incluiu "conservas, massa, leite, óleo ou azeite e, por vezes, arroz e açúcar".

Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, disse contar com a "solidariedade renovada dos portugueses" para ajudarem estas instituições a cumprirem a missão de auxílio às cerca de "400.000 pessoas" que requerem este apoio alimentar. "4% da população portuguesa recebe comida que vem de um Banco Alimentar da sua região. Estas famílias precisam de ajuda", realçou ainda, em declarações aos jornalistas.

A campanha do Banco Alimentar contra a Fome está a decorrer, durante este fim de semana, em supermercados espalhados por todo o país - prosseguindo ainda, online, até ao dia 5 de junho. 

[Notícia atualizada às 12h48]

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