Os adultos com alterações auditivas estão mais vulneráveis à depressão. É o que indica um estudo da GAES – Centros Auditivos, que dá conta de que as mulheres são mais propensas do que os homens a mencionar a depressão, mas menos a admitir os problemas auditivos.
De acordo com um comunicado enviado às redações, dos cerca de 20 mil inquiridos, 9% dos homens e quase 15% das mulheres com problemas auditivos padecem de depressão moderada a grave.
Também o médico Chuan-Ming, do Instituto Nacional de Surdez e Outros Transtornos da Comunicação dos Institutos Nacionais de Saúde, nos EUA, reitera as conclusões, dizendo que “a menor prevalência da depressão é atribuída à maior proporção de pacientes com acesso aos serviços de saúde auditiva”.
“Os homens começam a perder a audição nas frequências altas durante a meia-idade e as mulheres tendem a conservar a audição nas frequências mais altas, que são fundamentais para compreender a linguagem nos ambientes ruidosos, até depois dos 65-70 anos, que é quando começa uma deterioração constante”, esclarece Alexandra Marinho, audiologista e responsável de vendas da zona norte da GAES – Centros Auditivos.