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Contratos Locais de Segurança permitem atuação "preventiva" no território

Os Contratos Locais de Segurança (CLS) são instrumentos que permitem atuar de forma "preventiva" sobre problemas diagnosticados nos territórios em parceria com autarquias, forças de segurança e instituições de solidariedade, disse hoje o ministro da Administração Interna.

Contratos Locais de Segurança permitem atuação "preventiva" no território
Notícias ao Minuto

21:04 - 23/05/22 por Lusa

País Ministro da Administração Interna

José Luís Carneiro visitou hoje São Brás de Alportel e Alcoutim, no distrito de Faro, e afirmou que estes contratos permitem uma colaboração para dar resposta a problemas específicos desses territórios, ao discursar na apresentação de um projeto denominado "+ Próximo", que tem como parceiros a GNR, a Cruz Vermelha Portuguesa e a autarquia de Alcoutim.

"Esta metodologia de trabalho, que procura agregar vários níveis de poder público, desde a administração central até à administração local, é também uma metodologia que não apenas agrega atores públicos, mas também agrega atores da vida social, atore sociais, é portanto uma metodologia que é participada, no diagnóstico das necessidades, na identificação daquilo que são dimensões que devem ser trabalhadas do ponto de vista social", afirmou o governante, em Alcoutim.

Com o trabalho feito a "montante, nas famílias, na escola, na habitação, na saúde", a resposta pública "cuida de ter uma sociedade mais segura, mais coesa", e com "menos" intervenção das forças de segurança, "que atuam já, muitas das vezes, a jusante dos problemas", considerou o ministro da Administração Interna.

"O que procuramos fazer com esta metodologia de trabalho dos Contratos Locais de Segurança é diagnosticar aqueles que são pontos críticos do nosso tecido social e atuar nesses pontos críticos do tecido social, procurando preventivamente garantir níveis de realização pessoal e realização social que atenue a necessidade de intervenção das forças de segurança", afirmou ainda José Luís Carneiro.

O governante elogiou a "capacidade" das forças de segurança para "desenvolverem planos de intervenção preventiva em muitos domínios", como o "combate à violência doméstica", a "escola segura" e o "combate" a "condições que fomentam a delinquência juvenil" ou "junto das instituições do desporto" e apontou a necessidade de aprofundar "uma cultura de cooperação com outras forças da sociedade".

O projeto "+ Próximo", destino a promover a segurança da população mais idosa e dispersa pelas pequenas povoações do concelho de Alcoutim, que tem como parceiro a Cruz Vermelha Portuguesa, surge de trabalho realizado pela "autarquia" a "identificar os problemas, as dificuldades" para depois "estabelecer planos específicos, concretos, de intervenção para garantir níveis mais elevados de segurança".

"O mesmo é dizer níveis mais elevados e aperfeiçoados de cidadania e de uma cidadania se quisermos comprometida com os valores da democracia, dos direitos sociais e dos direitos humanos fundamentais. É isso que se esta a falar nestes CLS", disse.

A mesma fonte referiu-se também à "experiência" que testemunhou, durante a manhã, em São Brás de Alportel, onde houve "uma resposta muito tipificada" dirigida a "jovens que tinham alcançado os 18 anos de idade e já não podiam ser acompanhados no âmbito das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens".

"E por isso houve uma resposta adequada para dar continuidade a um trabalho regular com jovens que careciam de uma resposta das instituições que, do ponto vista do desenvolvimento social, concorrem para essa resposta integrada", disse ainda o governante.

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