Covid-19? "Acho que neste momento não há motivos para alarme"
Deputada socialista recorda que o país está numa fase de "transição".
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Política Covid-19
Numa altura em que o país regista um aumento de casos de Covid-19 e em que os principais hospitais do Grande Porto admitem pressão na ocupação, a deputada socialista Isabel Moreira defendeu que “não há motivos para alarme”.
Em declarações na CNN Portugal, e após ser questionada sobre se o atual momento representa um “retrocesso”, Isabel Moreira recusou essa ideia, remetendo para o facto de estarmos numa fase de “transição”.
“Acho que neste momento não há motivos para alarme e temos de sossegar as pessoas neste sentido”, começou por dizer. Apesar de admitir que “tem havido um aumento da pressão” que é “notório”, a socialista entende que não há uma repercussão da doença em casos graves nos Cuidados Intensivos.
“Estamos naturalmente numa fase de transição. A máscara desapareceu há pouco tempo, o momento alto da gripe foi adiado e temos de monitorizar sintomas, relembrar às pessoas que as máscaras não são obrigatórias, mas são recomendadas em determinados espaços e que as pessoas podem tomar medidas de proteção individual”, aconselhou.
“E mesmo assim se olharmos para as consultas presenciais nos centros de saúde, hospitais e para as cirurgias que foram feitos de março de 2021 para março de agora, aumentaram todas em percentagens muito grandes. E, portanto, as coisas estão a funcionar. Penso que neste momento não há razões para estarmos a causar alarme”, reiterou.
A deputada relembrou ainda que durante a pandemia as pessoas “tinham medo” de ir aos hospitais e “agora vão quase de repente”.
Também Cecília Meireles, ex-deputada do CDS-PP, que marcou presença na estação para um debate com Isabel Moreira, se mostrou de acordo com a socialista.
“Retrocesso é uma palavra muito forte”, notou.
“Temos de olhar para os internamentos e para os números de pessoas que estão em Cuidados Intensivos (…) enquanto estes dados não ultrapassarem um determinado limite, acho que é importante percebermos que a vida nalgum momento vai ter de voltar à normalidade”, afirmou, defendendo que o “fundamental” é recuperar o “atraso” no Serviço Nacional de Saúde (SNS) no que diz respeito, nomeadamente, a diagnósticos.
“Uma coisa é um momento de emergência em que estamos a viver uma pandemia, agora já passaram dois anos e eu acho que nesta altura é manter a calma”, rematou.
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