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Paços de Ferreira. Guardas e reclusos acusados de tráfico de droga
Para além de heroína, cocaína e haxixe, foram ainda comercializados telemóveis a reclusos.
© Global Imagens
País Justiça
O Tribunal da Relação do Porto, na passada quarta-feira, dia 27 de abril, confirmou o acórdão de dia 19 de julho de 2021, do Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este, que condenou cinco arguidos com penas entre 13 a um ano e seis meses de prisão por "introdução e comercialização de produto estupefaciente no Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira".
O mesmo processo envolve outros detidos, também condenados, um deles a 11 anos de prisão a pena única por tráfico de estupefacientes, branqueamento e corrupção ativa, em vez de 12 anos, fixados pelo acórdão da primeira instância.
Segundo o Ministério Público (MP), serão aplicadas diferentes penas, desde 10 anos por tráfico de estupefacientes e de corrupção ativa; seis anos e três meses por tráfico de estupefacientes e branqueamento; 13 anos e seis meses por tráfico de estupefacientes e corrupção passiva; cinco anos e três meses por tráfico de estupefacientes e um ano e seis meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período, devido a branqueamento.
O tribunal deu como provado que três arguidos, que cumpriram pena prisional em Paços de Ferreira, comercializavam, enquanto lá estavam, não só heroína, cocaína e haxixe, como outros bens proibidos, nomeadamente telemóveis.
Existe ainda outro arguido "condenado como corruptor passivo" que exercia funções de sub-chefe e chefe do corpo de guarda prisional e, segundo o MP, "a troco de contrapartidas monetárias e aproveitando-se das funções que exercia, metia no interior do estabelecimento prisional os referidos produtos estupefacientes e bens, que entregava aos ditos arguidos ou a outros reclusos que os mesmos indicassem".
Foram ainda condenados outros dez arguidos por tráfico de estupefacientes e branqueamento, todos reclusos no estabelecimento prisional de Paços de Ferreira, tendo sido também divulgado que uma arguida terá de pagar uma coima por detenção de arma proibida.
Leia Também: Furto de catalisadores. PSP cumpre 21 mandados de busca e 17 de detenção
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