"O Governo decretou o fim do uso das máscaras com algumas excepções. Como eu me rejo pela minha cabeça e o governo não é o meu 'paizinho', vou continuar a usar máscara sempre que ache conveniente.

Um dos maiores males dos portugueses é aceitaram tudo que lhes dizem, sem pensarem e terem uma posição crítica. O Governo diz, faz-se, o médico diz, faz-se, o juiz decidiu, é o correcto, etc. Para mim não é bem assim.

Vou continuar a usar máscara sempre que ache adequado. 

Ao ar livre ou na rua, tendencialmente, não o farei e sempre fui contra essa medida. Só se houver um grande aglomerado de pessoas, mas procurarei evitar multidões.

Porém, quando entrar num recinto fechado - café, restaurante, sala de eventos, etc. -, vou continuar a usar máscara, mesmo não sendo obrigatório.

O vírus não está somente nos hospitais, lares e transportes públicos. Sempre que haja um aglomerado de pessoas e a ventilação não seja suficiente, usarei máscara. 

'Prudência e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém'. Eu peço desculpa, não confio nos outros e muito menos no vírus.

Vou tentar manter a linha que sempre segui, felizmente não me dei mal. 

Nunca entrei em stress e ansiedade, mantive a calma e fui muito critico com algumas medidas que achei exageradas. Uma delas foi não se poder comprar café e poder comprar pão, no pico da pandemia. A paranoia viral apoderou-se dos portugueses.

A ideia que sempre tive é que continuamos a viver às apalpadelas e por muitos conhecimentos que tenhamos o vírus é imprevisível.

Há uma premissa que é factual, o vírus ataca com mais impetuosidade pessoas idosas e pessoas vulneráveis com um quadro clínico de doença.

Não estou com alarmismos, mas sou um optimista informado, convém não passar de 8 para 80.

Vamos com calma e dando passos certos, em terreno firme para não termos que voltar para trás. 

Em Portugal, temos tendência a falar muitas vezes e repetidamente num assunto, de repente, deixamos de falar, todavia, esse assunto não desapareceu miraculosamente.

O índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-CoV-2 subiu ligeiramente em Portugal para os 1,02 e a média de casos diários aumentou para os 9.474, indicou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Convém estar atento ao que se está a passar em Xangai, recentemente, impôs lockdown em duas fases por aumento em exponencial do número de contágios."

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