Jerónimo fala em "situação de guerra" na Ucrânia e nega apoio à Rússia
"Admito que a coerência muitas vezes pague uma fatura, mas não nos levam à ideia de querermos a guerra", defendeu.
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Política Rússia/Ucrânia
O secretário-geral do PCP admitiu, esta segunda-feira, que se vive uma situação de “guerra” na Ucrânia e negou qualquer apoio à Rússia no conflito, reiterando que que o PCP está “do lado da paz”.
Em declarações à CNN Portugal, num desfile na Avenida da Liberdade, no âmbito das comemorações do 25 de Abril, e após ser questionado sobre como Portugal se pode posicionar face ao conflito, Jerónimo de Sousa defendeu que deve ser procurada uma “solução pacífica, negociada, entre as partes do conflito” e “pôr fim à guerra”.
“Estamos numa situação de guerra. É claro. Isso é evidente. É uma situação de guerra”, respondeu, depois de ser confrontado com o facto de ter utilizado várias vezes a palavra para se referir à situação vivida na Ucrânia.
O líder do PCP negou ainda um apoio à Rússia. “Claro que não. Obviamente que não. Não estamos do lado deste ou daquele, estamos do lado da paz”, defendeu.
“Admito que a coerência muitas vezes pague uma fatura, mas não nos levam à ideia de querermos a guerra. Queremos a paz, somos contra a guerra. E aqui nos mantemos e nos firmamos, com toda a coerência, firmeza, coragem e honra”, disse, comentando assim as críticas apontadas ao partido devido à sua posição face ao conflito.
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