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Governo troca GNR por Força Aérea e por mais 1,5 milhões

A participação da GNR na missão de paz da ONU, na República Centro-Africana, vai ser substituída por 47 militares da Força Aérea Portuguesa, numa altura em que a Unidade de Intervenção já se preparava para entrar em ação. Segundo avança o Diário de Notícias, o valor total da missão irá passar de um custo de um milhão para os 2,5 milhões de euros, por um período mais curto.

Governo troca GNR por Força Aérea e por mais 1,5 milhões
Notícias ao Minuto

08:40 - 03/04/14 por Notícias Ao Minuto

País República Centro-Africana

O Governo ordenou a troca de um pelotão de 27 elementos da GNR por um grupo de 47 militares da Força Aérea Portuguesa (FAP), para participar na missão de paz da ONU na República Centro-Africana. O país encontra-se numa guerra sangrenta desde março de 2013.

A ordem para recuar foi dada ontem e apanhou o quartel do Carmo de surpresa, numa altura em que o comandante-geral Newton Parreira já se preparava para entrar em campo, com os 27 militares da GNR.

Esta decisão do Executivo, segundo apurou o Diário de Notícias, irá implicar uma despesa para o país de mais do dobro do previsto. Enquanto a missão inicial estava estimada no valor de um milhão de euros para seis meses, os militares da Força Aérea irão custar 2,5 milhões em apenas três meses e meio.

Fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro declarou que “a GNR nunca esteve para ir”. No entanto, terá sido o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, a dar ‘luz verde’ ao pelotão. O ministro não prestou declarações.

A fonte que acompanhou o processo garantiu que “as reuniões de preparação começaram no mês de fevereiro, na sede da Eurogenfor, e a disponibilidade para a GNR integrar esta força foi transmitida por um representante do Governo. Houve várias reuniões ao mais alto nível, nas quais era ponto assente que a missão era para ser concretizada”.

Cavaco Silva autorizou a ida da Forças Aérea no passado dia 24, durante uma reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional.

Os militares irão apoiar a missão a partir de Libreville, no Gabão, país vizinho da República Centro-Africana, onde irão patrulhar as ruas, manter ordem pública, fazer desarmamento das milícias e desenvolver ações de investigação criminal e ‘intelligence’.

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