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"Portugal fará a sua parte" no que toca ao apoio militar a Kyiv

João Gomes Cravinho admite mais sanções da União Europeia à Rússia nas próximas semanas.

"Portugal fará a sua parte" no que toca ao apoio militar a Kyiv

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia discutiram hoje no Luxemburgo um sexto pacote de sanções à Rússia, face à sua agressão militar contra a Ucrânia.

No final da reunião, João Gomes Cravinho falou aos jornalistas e disse que no que toca ao apoio militar pedido por Kyiv, "Portugal fará a sua parte". Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, foram já enviados dois voos com equipamento militar e um terceiro será enviado em breve. 

Sobre ao sansões, refere que na sexta-feira foi aprovado um novo pacote, mas "esse não é o fim da história", admitindo uma intensificação de sanções "nas próximas semanas. Essa intensificação passará pelo petróleo e "Portugal está alinhado com esse movimento".

Sabendo que o impacto das sanções é assimétrico entre países, tal facto terá de ser tido em conta na hora de desenhar o novo pacote, referiu o ministro, frisando que a discussão do mesmo é diária. 

Embaixada portuguesa voltará a Kyiv

Apesar de ainda não haver uma data, Cravinho espera que, dentro de "semanas", a embaixada portuguesa volte a Kyiv, na Ucrânia - sendo que neste momento ainda estão a ser analisadas as condições de segurança no local. 

A reunião de hoje aconteceu três dias após a adoção formal, pelo Conselho, do quinto pacote de sanções da UE dirigido a Moscovo, na sequência das atrocidades cometidas pelas forças russas em Bucha e outras localidades ucranianas entretanto libertadas, e que visou pela primeira vez o sensível setor energético, com um embargo às importações de carvão, a partir de agosto próximo.

[Notícia atualizada às 15h14]

Leia Também: Ucrânia. Três países dão 2,5 milhões para TPI investigar crimes de guerra

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