Sanções "têm que colocar peso sobre a Rússia", mas com "equilíbrio"
Fernando Medina defendeu, esta terça-feira, após uma reunião do Eurogrupo, no Luxemburgo, que as sanções aplicadas à Rússia "são o caminho a seguir", mas com "equilíbrio", para causar o menor impacto possível nos cidadãos europeus.
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
Economia Fernando Medina
"Há uma unanimidade muito grande entre todos os países sobre o caminho a seguir", disse Fernando Medina, esta terça-feira, aos jornalistas, a partir de Luxemburgo, à margem da reunião do Eurogrupo, comentando as notícias que será anunciado um novo pacote de sanções à Rússia, na sequência da invasão à Ucrânia.
O ministro das Finanças português foi questionado sobre as alegadas novas sanções que poderão ser anunciadas, esta tarde, pela Comissão Europeia. Em cima da mesa, noticia-se, poderá estar a proibição de importações de carvão russo e entrada de navios e camiões no bloco europeu.
Medina, porém, não se comprometeu com uma resposta, delegando a confirmação para o anúncio de Bruxelas, que será feito na tarde desta terça-feira. Ainda assim, sublinhou que os ministros das Finanças da zona euro estão alinhados quanto ao caminho a seguir.
"As sanções estão ter impacto grande, estão a cumprir o seu papel, [mas] têm que ser adequadas do ponto de vista de não reduzir a capacidade estratégica de diálogo e de ação da União Europeia e tem, também, que haver a ponderação sobre a proteção dos cidadãos europeus", disse o governante.
"As sanções têm que ser efetivas em colocar um peso sobre a Rússia, mas, ao mesmo tempo, têm que colocar o menor peso possível - ele existe sempre - sobre os cidadãos europeus", acrescentou Fernando Medina, reforçando que "o equilíbrio tem que ser constantemente procurado".
[Notícia em atualização]
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