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Sargentos pedem revisão do regime remuneratório de militares

A Associação Nacional de Sargentos (ANS) chamou hoje a atenção para a necessidade de revisão e valorização do regime remuneratório dos militares das Forças Armadas e investimento no fator humano, após a apresentação do programa de Governo.

Sargentos pedem revisão do regime remuneratório de militares
Notícias ao Minuto

08:02 - 04/04/22 por Lusa

País Forças Armadas

Em comunicado, em reação à entrega na sexta-feira na Assembleia da República do programa do Governo, a ANS sublinha que apesar das palavras de circunstância do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, não há "perspetivas de soluções para os problemas e dificuldades relativo ao fator humano".

"O programa do Governo chega ao ponto de afirmar colocar as pessoas primeiro, sendo uma obrigação do Estado dignificar a condição militar, aprofundando a valorização profissional dos seus militares e promovendo a sua formação", escreve a ANS.

Contudo, sublinha a ANS, nos primeiros 13 pontos que anunciam o que o Governo irá fazer na Defesa, "não se vislumbra, por exemplo, qualquer referência clara e objetiva à revisão e valorização do regime remuneratório dos militares das Forças Armadas".

No entendimento da ANS, a revisão e aumento dos vencimentos é urgente para os militares.

"Os militares poderão estar por todos os Continentes a defender a Paz, o futuro, a justiça, o direito, a dignidade humana, como disse o Presidente da República, mas será a de outros povos, porque o Governo, no seu programa, e o Presidente seguramente já o conhecerá, não defende nem a paz, nem o futuro, nem a justiça, nem o direito e certamente nem a dignidade humana dos militares portugueses no seu próprio País. O fator humano ficou esquecido!", é sublinhado.

A ANS lembra que cada vez mais se pede aos militares que respondam a "novas, complexas e cada vez mais frequentes missões, nas quais se incluem as missões de ajuda humanitária e de apoio a populações civis, dentro e fora do território nacional, e de resposta a emergências e que assumam novas responsabilidades".

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