Centenas de pessoas reuniram-se esta quarta-feira nas cerimónias fúnebres de Fábio Guerra, o jovem agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) que morreu vítima de “graves lesões cerebrais” após ser espancado à porta de uma discoteca em Lisboa.
As cerimónias começaram hoje com a transladação do corpo, com escolta da PSP, até à cidade da Covilhã, de onde o polícia de 26 anos era natural. Na quinta-feira, pelas 10h30, realiza-se o velório - reservado à família - e a missa, na Igreja de São José.
O percurso até à Covilhã começou com a saída do corpo do Instituto de Medicina Legal e contou com paragem junto à sede do Comando Metropolitano de Lisboa. Depois passa pelos seguintes locais: Rua Manuel Bento Sousa; Rua de São Lázaro; Praça Martim Moniz; Praça da Figueira; Rua da Betesga; Praça Dom Pedro IV; Praça Dos Restauradores; Avª da Liberdade; Praça Marquês de Pombal; Avª Fontes Pereira de Melo; Praça Duque de Saldanha; Avª da República; Entrecampos; Campo Grande; Avª Marechal Craveiro Lopes; Avª Dr. Alfredo Bensaúde; Praça José Queirós; Rua João Pinto Ribeiro; Avª Boa Esperança; Avª Dom João II (lateral); Rotunda da Portela; Avª da Peregrinação; Avª de Moscavide.
Fábio Guerra morreu na segunda-feira, após ser “violentamente” agredido por um grupo de cerca de dez pessoas no exterior de um estabelecimento de diversão noturna, em Lisboa, na madrugada de sábado. Segundo a PSP, o agente e três colegas, que estavam fora de serviço, intervieram numa “alteração da ordem pública, com agressões mútuas entre vários cidadãos”.
O jovem polícia foi “empurrado e caiu ao chão, onde continuou a ser agredido com diversos pontapés”, enquanto os restantes continuavam a defender-se das agressões. Os quatro foram hospitalizados, mas três acabaram por ter alta no próprio dia.
Veja acima as imagens da cerimónia de homenagem ao agente que, segundo Marcelo, "cumpriu a sua missão"
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