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Um PSP morto, dois fuzileiros e um civil detidos. O que se sabe até agora

Até ao momento, foram detidos três suspeitos no âmbito do ataque que culminou na morte do agente da PSP Fábio Guerra. Eis tudo o que se sabe sobre o homicídio de agente da PSP em Lisboa.

Um PSP morto, dois fuzileiros e um civil detidos. O que se sabe até agora
Notícias ao Minuto

09:19 - 22/03/22 por Ema Gil Pires

País Crime

Na madrugada de sábado, um grupo de cerca de 10 homens agrediu quatro agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) no exterior da discoteca MOME, em Lisboa. Um incidente que teve um desfecho trágico e que, desde então, tem tido inúmeros desenvolvimentos. 

No momento do ataque, segundo avançado por um comunicado da Polícia de Segurança Pública, os quatro agentes da PSP agredidos estavam fora de serviço. Porém, intervieram quando começaram a surgir desacatos dentro da referida discoteca, os quais acabariam por prosseguir no exterior do estabelecimento.

Dos quatro polícias agredidos, três deles acabariam por ter alta hospitalar logo no sábado. O caso afigurava-se, no entanto, bem mais complicado para Fábio Guerra, de 26 anos, que tinha sido vítima de "graves lesões cerebrais", revela um nota enviada à comunicação social pela PSP. O agente, que tinha sido encaminhado para o hospital de São José, em Lisboa, acabaria por falecer na manhã de segunda-feira.

Dois dos indivíduos alegadamente responsáveis pelo ataque foram prontamente identificados, pela Polícia Judiciária, como sendo dois fuzileiros da Marinha Portuguesa. Os mesmos foram inicialmente detidos, no sábado, no âmbito da realização de um inquérito interno, após terem "informado as respetivas chefias” acerca do envolvimento em "confrontos" na via pública, informava um comunicado da Marinha.

Segundo o Expresso, os fuzileiros identificados eram praticantes de boxe e preparavam-se para sair do país, no âmbito de uma missão das Nações Unidas no estrangeiros. Os mesmos permaneceram, até segunda-feira, na Base Naval de Lisboa (Alfeite), dia em que foram detidos pela PJ e, posteriormente, transferidos para a prisão de Tomar, onde passaram esta última noite, adiantou fonte da PJ à Lusa.

Um terceiro suspeito foi, entretanto, identificado. Trata-se de um civil que foi, também ele, detido na segunda-feira e que terá passado a noite no estabelecimento prisional anexo à PJ, em Lisboa.

Pelo facto do agente Fábio Guerra não ter resistido aos ferimentos derivados do ataque, os três homens, de 21, 22 e 24 anos, estão assim indiciados pela "prática de crimes de homicídio qualificado e ofensa à integridade física qualificada", revela um comunicado da PJ. Os mesmos serão, entretanto, presentes a um primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, na quarta-feira.

Segundo a informação avançada pela PJ, a investigação mantém-se "com vista à eventual identificação de outros envolvidos e ao cabal esclarecimento dos factos". Segundo a informação apurada pela CNN Portugal, deverão até ocorrer novas detenções nos próximos dias, pelo envolvimento neste ataque que se revelou fatal para um militar da PSP.

Leia Também: Morte de Fábio Guerra. "Estas situações não podem ter lugar em Lisboa"

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