O Ministério Público (MP), através da Procuradoria-Geral Regional de Lisboa, anunciou esta quarta-feira que constituiu um indivíduo arguido pela prática de um crime de homicídio, na forma tentada, um crime de detenção de arma proibida e três crimes de ofensas à integridade física.
Numa nota, publicada no seu site, o MP refere que os factos remontam ao dia 29 de janeiro de 2022, quando o “arguido abordou a vítima na rua e, após uma breve troca de palavras, desferiu-lhe dois murros na face”. Depois, com a vítima já no chão, “continuou com as agressões na cabeça e peito da ofendida, empurrando-a para o chão sempre que aquela se tentava levantar”. A agressão só terminou por intervenção de terceiros.
Mais tarde, revela o comunicado, “duas familiares da vítima abordaram o arguido na rua, tendo este também agredido as duas que entretanto conseguiram fugir para o interior de uma residência”.
Os crimes escalaram quando o arguido, “passados alguns minutos”, se deslocou à residência em causa e “um indivíduo abriu a porta”. Nesse momento, o agressor, “munido de uma faca espetou-a no corpo daquele, centímetros abaixo da zona do coração, só não logrando causar a morte do mesmo devido à pronta assistência hospitalar que lhe foi prestada”.
Presente ao juiz de instrução criminal, o arguido ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva, substituída pela medida de coação de obrigação de permanência na habitação, com vigilância através de meios de controlo à distância, uma vez verificados os respetivos pressupostos. O inquérito corre termos no Núcleo da Amadora.
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