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Marcelo admite que "ninguém estava preparado para uma guerra"

Presidente da República afirma que "vêm aí tempos muito difíceis" cujos custos vão continuar a ser sentidos pelos portugueses "nos próximos tempos".

Marcelo admite que "ninguém estava preparado para uma guerra"
Notícias ao Minuto

12:52 - 15/03/22 por Notícias ao Minuto

País Presidente da República

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse esta terça-feira que "vêm aí tempos muito difíceis" para os portugueses devido à guerra na Ucrânia, à margem de uma iniciativa Artistas no Palácio de Belém.

"Nós não estamos muito habituados a ver guerras na Europa, a última de que temos memória é a da Jugoslávia, já lá vão 30 anos e 30 anos é muito tempo na vida de um povo", começou por dizer o chefe de Estado acrescentando que esta guerra terá custos globais. 

Marcelo indicou que a guerra, "além de ser um choque psicológico, político e diplomático, é um choque económico, financeiro e social" que "tem consequências".

"Não se sabe quando acaba, como acaba, sabe-se uma coisa: que os custos nas vidas das pessoas já começaram e vão continuar nos próximos tempos e não sabemos o que são os próximos tempos", explicou. 

O antigo professor catedrático afirma ainda que "é verdade que alguns problemas já existiam", mas que isso não se compara com uma guerra com "consequências que ninguém sabe medir". 

Marcelo Rebelo de Sousa afirma que não há previsões sobre o que acontecerá perante esta guerra, tal como aconteceu com a pandemia, mas é certo "ninguém estava preparado para as consequências" desta guerra na Europa, quer na energia quer nos mercados financeiros. 

O Presidente da República faz ainda referência às medidas anunciadas pelo Governo que esclarece que têm de ser pensadas à medida que a situação avança, visto que o futuro é imprevisível. 

Quanto a um possível PRR pós-guerra, Marcelo afirma que a Europa está já a pensar sobre o que fazer para resolver os problemas europeus que vão surgindo. "A resposta tem de ir acompanhando os problemas e estes têm mudado a um ritmo muito acelerado", aponta ainda. 

[Notícia atualizada às 13h08]

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