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Marcelo recebe "irmãos ucranianos" e enaltece esforço de Portugal

O chefe de Estado deu as boas-vindas aos “irmãos ucranianos” que escolheram Portugal.

Marcelo recebe "irmãos ucranianos" e enaltece esforço de Portugal

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recebeu esta quinta-feira os 267 refugiados ucranianos, que chegaram ao Aeroporto Figo Maduro, em Lisboa, de um voo fretado pela ONG Ukranian Refugees.

Em conferência de imprensa, o chefe de Estado deu as boas-vindas aos “irmãos ucranianos” que escolheram Portugal e enalteceu o esforço de todos os envolvidos na sua receção, desde empresários a câmaras municipais. Marcelo afirma ainda que a “resposta do Governo” em relação aos apelos de apoio aos cidadãos ucranianos foi “inexcedível”. 

"Em conjunto com várias Câmaras Municipais, foi possível o que viram de sábado para hoje, a chegada de 267 pessoas, metade delas crianças, e muitas mulheres jovens, cheias de gratidão e conforto”, frisou.

Os 267 refugiados - juntamente com os mais de 40 que chegaram a Portugal no início da semana - chegam a um país “onde há milhares de irmãos ucranianos que são tão portugueses quanto os portugueses”. “Estamos a passar a ter mais milhares de irmãos ucranianos na nossa pátria. À sua maneira, esta foi uma história exemplar”, considerou.

O Presidente da República agradeceu o apoio de todos os portugueses num trabalho que passou pela sociedade civil, pela Embaixada da Ucrânia, pelo Governo e pelo voluntariado. 

“Mostra como Portugal - todo o Portugal, as autoridades, sobretudo o povo português - está com povo ucraniano. Está com o povo ucraniano lá e com o povo ucraniano cá”, disse. 

Desde o início da invasão russa da Ucrânia, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 516 civis morreram e mais de 900 ficaram feridos. Contudo, as autoridades ucranianas afirmam que mais de dois mil civis foram vítimas da ofensiva russa. Mais de 2,1 milhões de pessoas já abandonaram a Ucrânia, metade das quais são crianças.

[Notícia atualizada às 14h13]

Leia Também: Número de refugiados ucranianos sobe para 2,3 milhões

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