Paga férias a coveiro em troca da urna da avó para provar corrupção
Queria vingar-se da Junta de Freguesia de Alverca e, para isso, pagou ao coveiro do cemitério local para que este lhe entregasse as ossadas da avó. Segundo o Jornal de Notícias, o seu objetivo era pedir uma indemnização à autarquia e provar que era fácil corromper os seus funcionários.
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País Alverca
O homem que pagou 100 euros a um coveiro do cemitério de Alverca para que este lhe entregasse as ossadas da sua avó, confessou em tribunal que o seu objetivo era vingar-se da junta de freguesia local e provar que era muito fácil corromper os seus funcionários, revela o Jornal de Notícias.
Ricardo Conceição, que guardava os ossos na dispensa da sua casa, disse que “queria demonstrar a facilidade com que as pessoas fazem desaparecer as urnas”, situação que já havia acontecido em 2009 quando a urna da avó desapareceu durante duas semanas, sem nunca lhe ter sido dada uma explicação.
Já o coveiro, embora afirme ter aceitado o pedido de Ricardo porque precisava de dinheiro para ir de férias, indica que o homem o enganou pois nunca referiu que o seu objetivo era vingar-se da autarquia. “Ele disse que queria levar a avó para Benavente”.
Ricardo e a mulher, que este garante não ter tido conhecimento de nada, e o coveiro estão acusados de corrupção ativa e passiva e de profanação de cadáver. O coveiro já foi suspenso das suas funções.
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